A Chapa 1 (Pra Existir) foi a grande vencedora das eleições para o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do São Francisco (Univasf), realizadas nos últimos dias 16 e 17.
O resultado foi conhecido na noite do último sábado (18). A Chapa 1 teve 1.056 votos (80,92% dos votos válidos), contra 233 votos da Chapa 2 (Movimento Renova Univasf). Foram assinalados seis votos em branco, 10 votos nulos e outros seis inválidos.
O pleito teve pitadas de polêmica, já que representantes da Chapa 2 denunciaram supostas irregularidades no processo. Na tarde do último dia de votação (sexta, 17), eles entregaram uma nota à Comissão Eleitoral, comunicando o seu desligamento das eleições.
As urnas de votação foram distribuídas nos cinco campi da Universidade – Petrolina, Juazeiro e Senhor do Bonfim (na Bahia) e São Raimundo Nonato (no Piauí). A nova diretoria vai comandar a entidade pelo período de um ano.
O pleito não teve pitadas de irregularidades: foi uma fraude só. Desde urnas atrasadas, até comissão eleitoral bastante irregular; atas de reuniões que sequer existiram fraudadas; e coisas que fogem completamente ao padrão de moralidade e lisura exigidas num processo eleitoral. A essa altura, com a denúncia oferecida ao Ministério Público Federal, resta à justiça detectar e julgar todas as irregularidades e fraudes gritantes que pululam nesse processo eleitoral – e esperar uma punição exemplar dos infratores, que pensam que movimento estudantil, ao invés de existir para assegurar benesses aos estudantes, serve para promoção pessoal própria.