Nesta segunda-feira (30), as forças de segurança, Defesa Civil, Exército e órgãos municipais estão atuando em 7 pontos de deslizamento da Região Metropolitana do Recife. São eles: Zumbi do Pacheco e Curado IV (Jaboatão dos Guararapes); Areeiro (Camaragibe); Monte Verde/Ibura, Barro e Guabiraba (Recife) e Paratibe (Paulista).
Estão sendo empregados nessa operação 198 bombeiros militares de Pernambuco – 92 deles convocados antecipadamente pelo governador Paulo Câmara, os quais havia sido aprovados em concurso –, além de 11 bombeiros da Paraíba, 7 de Minas Gerais, 8 do Rio Grande do Norte, 8 policiais militares, 100 guardas municipais e 25 funcionários da Emlurb; 60 militares do Exército, 22 profissionais da Marinha e 4 policiais civis do Core/PCPE. Nas buscas, salvamentos e fornecimento de mantimentos para populações de áreas afetadas, estão sendo empregadas embarcações e 6 aeronaves, sendo 3 do Grupamento Tático Aéreo da SDS e 3 da Polícia Rodoviária Federal.
Atualmente, foram confirmados 91 óbitos no Estado, decorrentes das enchentes de deslizamentos, desde a última quarta-feira (25) até as 8h desta segunda-feira (30). Estão sendo buscados, neste momento, 26 desaparecidos.
“Estamos trabalhando com força total, mobilizando os recursos disponíveis, buscando profissionais de vários Estados do Brasil com especialidade em resgate em áreas de deslizamentos, além de suporte às áreas atingidas por terra, água e ar. Para isso, estamos buscando todas as formas de amenizar os graves impactos das fortes chuvas. É preciso, nesse momento, enaltecer o empenho incansável de todos os profissionais envolvidos nessa operação e também a corrente de solidariedade que uniu pernambucanos e brasileiros de todos os lugares“, disse o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.
Sempre nos anos de grandes precipitações pluviométricas, essas inundações ocorrem porque Recife e Região Metropolitana, estão quase que no mesmo nível do mar, não tendo pois como as águas escoarem e como a cada 6:30 horas a maré sobe, as águas retornam. A queda das barreiras se dá, pela ocupação desordenada das encostas, desprotegendo estas com os desmatamentos para construções de casas. A solução não é fácil, mas vai aqui algumas sugestões. 1º- É preciso ter Governancia tanto a nível Estadual quanto Municipal, para impedir construções nessas áreas. Pelo Código Florestal, essas áreas são de preservação permanente(APP), então tem que haver uma fiscalização permanente. 2º- Construir Habitações para o povo de baixo poder aquisitivo, em áreas adequadas, desocupando as áreas de Preservação Permanente e áreas inundáveis. 3º- Evitar o ÊXEDO RURAL, segurando o homem do campo no campo. Como? dando-lhes condições de sobrevivência no campo. O que falta no campo é água, mas não é só por falta chuvas, é falta de armazenamento das águas de chuvas que ocorrem durante apenas 3(três) meses do ano. Como armazenar essas águas? passa longe de ser com carros pipas, mas se forem feitas BARRAGENS SUBTERRÂNEAS, e nos seus bojos forem feitos POÇOS AMAZONAS, e desses poços se faça pequenos BOMBEAMENTOS para um RESERVATÓRIO ELEVADO, aí o homem daquela localidade terá água durante todo o ano, inclusive para irrigar pequenas áreas e dar de beber aos seus animais. É verdade que já existem muitas barragens de superfície, existe a Transposição do São Francisco, mas falta se fazer o uso dessas águas com pequenos bombeamentos que o homem do campo não tem recursos financeiros para fazer, também tem muito mais áreas que essas barragens existente e nem a Transposição alcançam. De sorte que é preciso diminuir e até se evitar o ÊXODO RURAL, afinal o homem do campo não tem uma profissão especializada, o que ele sabe é trabalhar a terra, plantar e criar no seu habitat natural. No Semiárido chove no mínimo 200 bilhões de metros cúbicos todos os anos, de Dez/21 a Abril/22 já choveu mais 600 bilhões de metros cúbicos. Não confundir, Semiárido com Àreas litorânias e Agreste, essas áreas são mais chovidas como diz o matuto. Lá no Sul e Sudeste, todos pensam que no Nordeste não chove é de jeito nenhum, essa é uma premissa altamente falaciosa. Se as chuvas que caem no Semiárido fossem em Israel, eles não precisariam gastarem muito dinheiro com dessalinização das águas do mar. Para o Semiárido a Mãe Natureza já se encarrega de dessalinizar ás águas do mar através da evaporação, transformá-la em nuvens carregadas de vapor d’água, transportar essas nuvens através dos ventos para o Semiárido e lá despejar em forma de chuvas.