Codevasf, BNB e produtores discutem implantação de usina fotovoltaica no distrito de Maniçoba

por Carlos Britto // 07 de dezembro de 2020 às 17:20

Foto: Divulgação

Os detalhes técnicos para implantação de uma usina fotovoltaica no Projeto de Irrigação Maniçoba, em Juazeiro (BA), foram discutidos por representantes da Companhia de Desenvolvimento dos vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Distrito de Irrigação de Maniçoba (DIM). A proposta é que a Codevasf ceda uma área do Maniçoba para instalação da usina.

A reunião foi realizada na semana passada, no auditório do DIM. Participaram do encontro Andrea Moreira, superintendente substituta da 6ª Regional da Codevasf e técnicos da empresa; o superintendente estadual do BNB, José Gomes, acompanhado de técnicos do banco; e o gerente executivo do DIM, Valter Matias.

Na oportunidade, Matias fez uma palestra sobre o Distrito de Maniçoba, apresentando as características do empreendimento rural, a importância socioeconômica do perímetro para a região e os benefícios que a implantação da usina fotovoltaica pode trazer para os produtores rurais.

A iniciativa pretende implantar no Maniçoba uma infraestrutura de captação capaz de gerar cerca de 4,5 megawatts de energia limpa, renovável e sustentável, sem a presença do efeito estufa, resíduos ou ruídos. Com isso, pretende-se reduzir os gastos com a energia elétrica utilizada no bombeamento de água para irrigação, diminuindo desta maneira os custos de produção para quase 625 produtores rurais.

Até o momento, a administração do DIM calcula que houve um gasto mensal de R$ 283,2 mil com energia elétrica usada no perímetro e os gastos anuais já superam os R$ 3,3 milhões. Hoje, o consumo de energia elétrica é responsável por 35% das despesas para o funcionamento do perímetro. A expectativa é de que, com o uso da usina fotovoltaica, em dez anos essa despesa fique próxima de zero.

Ministra

O investimento total do projeto está orçado em aproximadamente R$ 24,9 milhões, dos quais cerca de R$ 22,4 milhões podem ser financiados pelo BNB por meio da linha de crédito FNE Sol. A expectativa é de que os equipamentos a serem adquiridos, e que possuem uma vida útil estimada em mais de 20 anos, possam ter seu financiamento quitado em cerca de cinco anos. O projeto da usina fotovoltaica já foi apresentado à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante visita ao perímetro Maniçoba, em abril do ano passado.

Codevasf, BNB e produtores discutem implantação de usina fotovoltaica no distrito de Maniçoba

  1. Defensor da liberdade disse:

    O dinheiro que se gasta com estas porcarias pouco produtivas daria para construir reatores nucleares, muito mais eficientes.

    Alemanha resolveu abolir outras fontes de energia que não a solar e se lascou, até subsídio teve que dar por que a conta de energia estava para lá de salgada. Tiveram que reativar usinas velhas de gás e carvão para cobrir a perda de produtividade.

    Energia solar é coisa para ecochato ver, energia barata e limpa é a nuclear. O Brasil deveria ter uma dúzia de usinas nucleares com 4 reatores cada, e ingressar no rol de países que estão desenvolvendo a energia por fusão nuclear, que irá criar uma fonte quase inesgotável de energia limpa.

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