Os detalhes técnicos para implantação de uma usina fotovoltaica no Projeto de Irrigação Maniçoba, em Juazeiro (BA), foram discutidos por representantes da Companhia de Desenvolvimento dos vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Distrito de Irrigação de Maniçoba (DIM). A proposta é que a Codevasf ceda uma área do Maniçoba para instalação da usina.
A reunião foi realizada na semana passada, no auditório do DIM. Participaram do encontro Andrea Moreira, superintendente substituta da 6ª Regional da Codevasf e técnicos da empresa; o superintendente estadual do BNB, José Gomes, acompanhado de técnicos do banco; e o gerente executivo do DIM, Valter Matias.
Na oportunidade, Matias fez uma palestra sobre o Distrito de Maniçoba, apresentando as características do empreendimento rural, a importância socioeconômica do perímetro para a região e os benefícios que a implantação da usina fotovoltaica pode trazer para os produtores rurais.
A iniciativa pretende implantar no Maniçoba uma infraestrutura de captação capaz de gerar cerca de 4,5 megawatts de energia limpa, renovável e sustentável, sem a presença do efeito estufa, resíduos ou ruídos. Com isso, pretende-se reduzir os gastos com a energia elétrica utilizada no bombeamento de água para irrigação, diminuindo desta maneira os custos de produção para quase 625 produtores rurais.
Até o momento, a administração do DIM calcula que houve um gasto mensal de R$ 283,2 mil com energia elétrica usada no perímetro e os gastos anuais já superam os R$ 3,3 milhões. Hoje, o consumo de energia elétrica é responsável por 35% das despesas para o funcionamento do perímetro. A expectativa é de que, com o uso da usina fotovoltaica, em dez anos essa despesa fique próxima de zero.
Ministra
O investimento total do projeto está orçado em aproximadamente R$ 24,9 milhões, dos quais cerca de R$ 22,4 milhões podem ser financiados pelo BNB por meio da linha de crédito FNE Sol. A expectativa é de que os equipamentos a serem adquiridos, e que possuem uma vida útil estimada em mais de 20 anos, possam ter seu financiamento quitado em cerca de cinco anos. O projeto da usina fotovoltaica já foi apresentado à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante visita ao perímetro Maniçoba, em abril do ano passado.
O dinheiro que se gasta com estas porcarias pouco produtivas daria para construir reatores nucleares, muito mais eficientes.
Alemanha resolveu abolir outras fontes de energia que não a solar e se lascou, até subsídio teve que dar por que a conta de energia estava para lá de salgada. Tiveram que reativar usinas velhas de gás e carvão para cobrir a perda de produtividade.
Energia solar é coisa para ecochato ver, energia barata e limpa é a nuclear. O Brasil deveria ter uma dúzia de usinas nucleares com 4 reatores cada, e ingressar no rol de países que estão desenvolvendo a energia por fusão nuclear, que irá criar uma fonte quase inesgotável de energia limpa.