Passados mais de sete meses do assassinato de Beatriz Angélica Mota, de sete anos, os pais da menina, Sandro Romilton e Lucia Mota, além de familiares e amigos, seguem lutando para que a autoria do crime seja desvendada. Após conseguirem um encontro com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e entregarem um abaixo-assinado reivindicando um maior compromisso do governo do Estado com o caso, Sandro e Lúcia foram recebidos pelo secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (25) em Salvador.
Segundo informações divulgadas numa página no Facebook gerenciada pela família, uma colaboração técnica pericial entre os dois Estados será realizada para dar celeridade às investigações. “Foi firmada, nesta segunda-feira, na sede da Secretaria de Segurança Pública, uma parceria entre os estados da Bahia e Pernambuco com o intuito de promover uma colaboração técnica pericial para a resolução do caso da nossa princesa Beatriz Angélica”, destacaram, na rede social.
Beatriz Angélica foi morta com mais de 40 facadas, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no Centro de Petrolina, no dia 10 de dezembro passado. Até o momento ninguém foi preso e o caso segue sob sigilo. Seis promotores de Justiça foram designados para acompanhar o caso, que é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco.
Um dos peritos criminais mais conhecidos do País, George Sanguinetti, foi convidado pelo Colégio Auxiliadora para participar das investigações, mas a participação dele no caso está condicionada à liberação dos autos para consulta. O inquérito continua sob sigilo e qualquer acesso a informações contidas nele deve ser autorizado pela justiça. O advogado do Auxiliadora, Clailson Ribeiro, já iniciou a elaboração da peça processual que solicita a liberação do inquérito. (foto/reprodução Facebook)
começo a pensar que este caso só será solucionado quando o próprio assassino resolver se entregar. como um corpo ensanguentado é transferido de um lugar para outro sem deixar pista? quem apagou as pistas? entrou uma equipe de fora p/ fazer o crime? quem fez conhecia muito bem os espaços por onde caminhar sem ser visto.
Convida a Delegada Gleide Angelo
Vi um comentário onde alguém sugeria que as caixas de isopor usadas para colocar água mineral naquela noite fossem periciadas, ou que fosse visto se alguma sumiu, achei bem pertinente o comentário. Espero que a polícia tenha pensado nessa hipótese também. No Brasil a maioria dos crimes só são resolvidos através de denuncia anônima ou testemunhas infelizmente, perícia é fraca e a desse caso, nem se fala.