Reeleito com grande margem, o prefeito de Petrolina, no Sertão do São Francisco, Simão Durando (UB), tem se mostrado disposto a seguir no embate contra a Compesa e a gestão estadual de Raquel Lyra (PSDB), de quem espera mudanças concretas. O discurso é direto. Se o governo do Estado não avança, ele seguirá cobrando ou buscando formas de retomar o controle do abastecimento e saneamento, questões que ele defende serem direitos da população e alvos de omissão pela Companhia.
Durando não poupa críticas ao subsídio cruzado da Compesa, onde Petrolina, com arrecadação mensal de R$ 12 milhões, vê a maior parte do recurso seguir para o Recife. Entre processos judiciais e tentativas de municipalização, ele pressiona e investe em sistemas próprios, enquanto a prefeitura articula na Justiça o controle sobre o setor.
O projeto é claro: transformar Petrolina num modelo de gestão independente na área e reduzir a dependência do governo estadual.
Enquanto o embate com a Compesa se intensifica, o prefeito mira também o horizonte político de 2026, já mencionando seu aliado Miguel Coelho para novas disputas e em potencial fortalecimento do União Brasil. Em um cenário em que novas lideranças querem espaço, Durando desenha um futuro sem espera passiva, onde a força política do Sertão busca visibilidade estadual e autonomia em áreas estratégicas para a cidade.
Ela fica
Em resposta à recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para a exoneração da secretária de Obras e Serviços Públicos, Viviane Facundes, a Prefeitura de Gravatá (Agreste) afirmou em nota a este colunista já ter esclarecido o caso ao órgão, reafirmando em nota que a nomeação é legal e não configura nepotismo. Segundo a gestão, Viviane preenche os requisitos técnicos para a função, a qual não exige formação acadêmica específica, e tem atuado em projetos estratégicos, como reformas de postos de saúde e creches. A prefeitura reforça que a indicação da secretária está amparada por entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), que validam a nomeação como ato legítimo e de livre escolha do Executivo. Para a administração, a permanência de Viviane reflete o compromisso com a continuidade e expansão dos serviços à população.
Retaliação
A ex-candidata a vice-prefeita de Moreno, na região Metropolitana, Karina Vieira Macedo Ferreira (PSD), denunciou na Câmara Municipal o que considera uma retaliação política: uma redução salarial após seu retorno da licença eleitoral. Enfermeira efetiva desde 2013, Karina afirmou que teve a carga horária alterada e perdeu uma gratificação de R$ 1.900 ao ser transferida para a Vigilância Epidemiológica, o que compromete, segundo ela, o tratamento terapêutico de sua filha com necessidades especiais. Karina já anunciou que vai buscar reversão judicial.
Sempre a mesma conversa, não sei como esse pessoal não cansa dessa conversa, entra na justiça e coloca os procuradores para trabalharem,imagina se a compesa passa para prefeitura! A prefeitura já não cabe tanto cargos de desconfiança será apenas uma extensão da prefeitura e não vão resolver nada.
Eles começam a batalha, aí quando mudar o governador e for dos mesmos grupos que eles, aí encerram o embate, passam a tentar empurrar nas cabeças das pessoas que a compesa trabalha perfeito