A retirada de Eudes Caldas do cenário político de Cabrobó, no Sertão do São Francisco, encerra um ciclo que não é apenas pessoal, mas também simbólico para a política local. Com mais de três décadas de atuação, o ex-prefeito não apenas encerra uma carreira, mas abre espaço para uma nova geração de lideranças. Sua decisão de deixar a disputa eleitoral representa um marco, especialmente em um município onde ele foi um dos pilares políticos por anos. “A gente tem que ter o senso de autocrítica, saber o momento exato de se afastar”, afirmou Eudes, deixando clara sua percepção de que o tempo agora é dos novos.
A fala de Eudes sinalizando mais do que uma simples aposentadoria. Seu reconhecimento de que o ciclo se fechou e de que “os novos” devem assumir o protagonismo político não deixa de ser uma crítica velada a um sistema que, em muitas cidades do interior, insiste em se perpetuar. Ao se retirar, Eudes não apenas deixa o seu legado, mas desafia a política local a se reinventar, a sair das sombras do coronelismo que ainda ecoa em tantas gestões municipais.
A contribuição deixada por Eudes, de família tradicional na politica local, não é pequena. Como ele mesmo sugere, as novas lideranças terão que provar que podem romper com práticas antigas e promoverem a renovação.
Resposta Igeduc
Após a suspensão do concurso da Guarda Municipal Feminina de Garanhuns, no Agreste Meridional, o Instituto Igeduc, citado em nossa coluna de ontem (29), emitiu uma resposta oficial, destacando a surpresa com a decisão judicial e reafirmando a regularidade do processo. Segundo a entidade, todos os atos foram previamente demonstrados ao Ministério Público.
Diante da acusação de irregularidades no Teste de Aptidão Física (TAF) do certame, o Igeduc ressalta que a sua atuação é rigorosa e transparente em todos os processos seletivos, buscando sempre com isonomia, integridade e ética oferecer oportunidades igualitárias às vagas disponíveis à Guarda Municipal Feminina de Garanhuns.
O instituto esclareceu ainda que não foi aplicada nenhuma multa e que está tomando as providências para retomar as próximas fases do certame, garantindo isonomia e ética em todas as etapas.
Em declínio
O vereador Manoel da Acosap usou sua participação em uma entrevista para criticar duramente a inatividade da Codevasf na região de Petrolina, no sertão do São Francisco. Segundo ele, desde que o grupo político dos Coelhos, especialmente com Fernando Bezerra Coelho, deixou de controlar as emendas parlamentares destinadas ao estado, ocorreu um colapso nas obras e investimentos. Manoel destacou que, sem os recursos garantidos pelo antigo grupo político, obras importantes como pavimentação e ampliação de sistemas de supervisão pararam. Ele chamou a atenção para o impacto disso nas zonas rurais, afirmando que o “homem do campo” está desassistido.
Pelos menos tem a inteligência de assilar que tudo tem seus tempo, o mesmo deveria acontecer como muitos que estão
segurando a bengala e não quer deixar de mamar nas tetas da nação, outros que deveriam sair era os idosos do supremo estão destruindo a nação, soltando tudo que é ladrão do colarinho branco.