O prefeito de Petrolina, Sertão do São Francisco, Simão Durando, anunciou ontem, seu time para o novo mandato. Quem esperava um anúncio robusto viu alterações administrativas muito pontuais. Sem grandes novidades, Simão Durando (UB) revelou os nomes que irão compor seu secretariado, e até agora, apenas o vereador Edilsão do Trânsito (UB) assume uma pasta – a Autarquia Municipal de Mobilidade (AMMPLA).

Com esse movimento, o comunitário Rogério Passos, da região de Nova Descoberta, que é o primeiro suplente, vai assumir o mandato. Há ainda a expectativa que o vereador, Major Enfermeiro (PDT) assuma uma assessoria especial abrindo espaço para mais um suplente, no caso o vereador Wenderson Rodrigues, o ‘Pé de Galo’, que está no mandato, mas não conseguiu se reeleger

Em tempos de grande expectativa por mudanças no cenário político, essa postura pode ser vista como conservadora, mas também como uma estratégia de governabilidade.

“A população nos confiou mais um mandato, com uma das maiores votações da história. Portanto, temos a responsabilidade de honrar essa confiança com muito trabalho. Nesse novo ciclo, vamos consolidar avanços e chegar mais forte onde não conseguimos antes. Tenho falado para as nossas equipes que desejamos um governo dinâmico, humanizado, próximo das pessoas, priorizando quem mais precisa e com os sentimentos de pertencimento e amor em cuidar de Petrolina. Agora é uma nova fase, com um governo de continuidade preservando as conquistas, mas com muita vontade e motivação para assegurar um novo solto de desenvolvimento da nossa cidade”, disse o prefeito.

Recursos bloqueados

A Prefeitura de Serra Talhada (Sertão do Pajeú), enfrenta desafios financeiros após o bloqueio de recursos destinados ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Sem receber os repasses do PNAE desde o mês de julho deste ano, quando houve a constatação de superfaturamento por meio Sistema de Gestão de Prestação de Contas do FNDE, e da Controladoria Geral da União (CGU), o município segue com um prejuízo de R$ 293.010,27, deixado pelo ex-prefeito Luciano Duque (SD), durante sua gestão nos anos de 2016 e 2017. Até o momento não houve a devolução do montante.