Em Araripina, no Sertão do Araripe, o prefeito Raimundo Pimentel (UB) viu seu planejamento estratégico sentir abalos após o vazamento dos nomes que comporão a chapa governista para disputar estas eleições municipais. O anúncio oficial estava marcado para uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (6).
A chapa, composta por duas mulheres, terá Ana Paula Ramos, ex-secretária de Educação e sobrinha do ex-governador José Ramos, como pré-candidata à prefeita. Camila Sampaio, filha do ex-prefeito Lula Sampaio, será a vice. A revelação expõe uma clara ruptura com o atual vice-prefeito, Evilásio Mateus (UB), que declinou do convite pois, segundo fontes, esperava ser o cabeça de chapa.
Acontece que os problemas não param por aí. Dez vereadores governistas, liderados pelo presidente da Câmara, Roseilton Oliveira, manifestaram descontentamento com a condução do processo, alegando falta de democracia na escolha dos nomes. Em um movimento conjunto, eles afirmaram não aceitar retaliações e exigiram respeito à importância do legislativo municipal.
No fim da tarde de ontem o PDT mudou de mãos e foi parar no controle do ex-vereador Bringel Filho, que já disse que a legenda vai anunciar o nome do vice-prefeito Evilásio Mateus como candidato a prefeito. É confusão pra mais de metro.
A polêmica do microfone
A novidade nesta terça-feira (4) na Câmara Municipal de Petrolina foi que a Casa Plínio Amorim adotou um cronômetro para regular o tempo de fala dos edis durante as sessões, após reclamações da vereadora Samara da Visão (PSD). A medida, implementada pelo presidente Aero Cruz (PDT), visa a garantir equidade na participação dos vereadores, cortando automaticamente o microfone quando o tempo se esgota. A mudança veio após um incidente em 23 de maio, quando Samara teve sua fala interrompida pelo vice-presidente Manoel da Acosap (UB), fato que gerou acusações de machismo e exigiu um posicionamento da Mesa Diretora. O presidente reforçou que um sininho de advertência avisará quando restar um minuto, garantindo uma distribuição justa do tempo entre os representantes do legislativo.
Vai ter que pagar a conta
O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) considerou irregular a gestão fiscal da Prefeitura Municipal de Calumbi, no Sertão do Pajeú, no exercício de 2019, responsabilizando a ex-prefeita Sandra de Cácia Pereira Magalhães Novaes Ferraz. Na 35ª sessão ordinária da Segunda Câmara, realizada em 9 de novembro de 2023, foi constatado que a prefeitura ultrapassou os limites legais de despesa com pessoal, atingindo 61,98% e 69,02% da Receita Corrente Líquida (RCL) nos dois primeiros quadrimestres de 2019, acima do limite de 54% estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Em decorrência, a ex-prefeita vai ter que pagar a conta, já que foi multada em R$ 7.920,00 por não adotar medidas para reduzir essas despesas, configurando assim infração administrativa.
