Coluna do Blog

por Carlos Britto // 08 de outubro de 2018 às 07:00

Foto: reprodução

Bancada de Petrolina perde um pouco de força, mas continua representativa após eleições

O resultado das urnas deste domingo (7) teve dois lados para Petrolina. Um foi positivo, outro nem tanto.

Para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a bancada que representa o município aumentou.

Além do deputado estadual Lucas Ramos (PSB), reeleito com 62.968 votos (o oitavo colocado), também obtiveram êxito Antônio Coelho (DEM) – filho mais novo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) -, que ficou com 44.277 votos, e a boa surpresa Dulcicleide Amorim (PT), esposa de Odacy Amorim (PT), que alcançou 22.359 mil votos.

Em relação à Câmara Federal, no entanto, a história foi diferente. Dos três deputados que falavam por Petrolina, apenas dois foram reeleitos: Fernando Filho (DEM), que teve 92.188 votos, e Gonzaga Patriota (PSB), que chegou ao décimo mandato, com 80.498 votos.

No cenário geral, pode-se até dizer que a representação política do munícipio sofreu um pequeno abalo, mas continua compatível com a importância de Petrolina dentro no estado de Pernambuco.

Medalhões baianos perdem o assento

Vários medalhões da política baiana perderam o assento na Câmara Federal. Entre eles, estão Roberto Britto, Paulo Magalhães, José Carlos Araújo, Benito Gama, Lucio Vieira Lima, Imbassahy, Tia Eron, José Carlos Aleluia e Erivelton Santana. Coincidência ou não, boa parte deles apoiou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016. E Na Bahia, os aliados de Dilma, por sua vez, fizeram ‘barba, cabelo e bigode’.

Novatos assumem cadeiras

Com a saída dos medalhões, caras novas sentarão nas cadeiras deixadas na Câmara Federal, inclusive com muitas surpresas. Entre os novatos, Igor Kannario, Leur Lomanto Jr. e Adolfo Viana.

Adalberto Cavalcanti em queda livre

Depois do seu grupo perder a Prefeitura de Afrânio (PE) em 2016, o deputado federal Adalberto Cavalcanti (Avante) saiu das urnas neste domingo (7) com mais um revés. Ele não conseguiu renovar o mandato. O golpe foi duro demais para quem sonhava em dar a volta por cima em 2020.

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  1. Defensor da liberdade disse:

    Os filhos das oligarquias todos eleitos e reeleitos, depois o povo vem se queixar da pobreza, do desemprego e da violência. Como querem renovação se votam em pessoas ligados à grupos políticos poderosos? Continuo afirmando: o povo brasileiro tem a pobreza e a violência que merecem ter.

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