O Dia D para Domingos de Cristália e Alvorlande Cruz
A sessão desta terça-feira (9) é o dia D para o vereador de Petrolina, Domingos de Cristália (PSL), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE). Isso porque deve acontecer a sustentação oral, e defesa e acusação deverão travar um embate duro já que os elementos jurídicos não dão mais margem para brechas. Agora é a hora da verdade.
Claro que em uma votação tudo pode acontecer, mas não será fácil para a defesa de Domingos devido a provas robustas – inclusive o recurso apresentado na segunda instância não foi acatado pelo Ministério Público Federal (MPF). O vereador já perdeu a ação em Petrolina.
Domingos foi denunciado por abuso de poder econômico nas eleições de 2016, após o líder comunitário Júlio César Monteiro acusar o vereador de ter supostamente distribuído materiais de construção na comunidade de Izacolândia, zona rural de Petrolina, em troca de votos.
O mesmo Julio Cesar já está no Recife para acompanhar a votação. Ele tem afirmado que já existem elementos novos no processo (como tentativa de aliciamento), já com provas pela Justiça.
Quem acompanha tudo de camarote é o ex-vereador Alvorlande Cruz. O “engenheiro” apenas se aquece, pois caso Domingos perca o recurso hoje no Recife, deve recorrer a instâncias superiores em Brasília, já como vereador afastado, enquanto Alvorlande estará sentado na cadeira como titular.
Agora ou nunca
Em Juazeiro (BA), a oposição começa a se articular para a sucessão municipal de 2020 com um único objetivo na cabeça: retomar a prefeitura das mãos do PCdoB. Há quem acredita que a hora é agora ou nunca. Até porque a cidade já viu Isaac ser eleito e fazer seu sucessor, Paulo Bomfim, que por sua vez vai disputar a reeleição. Só nessa história serão 11 anos da legenda administrando a principal cidade do norte baiano.
E adianta?
O vereador Cícero Freire voltou esta semana do Recife com a garantia de que o presidente da Compesa, Roberto Tavares, estará presente numa nova audiência pública em Petrolina sobre os serviços de água e esgoto. Mas a pergunta que não quer calar é a seguinte: e adianta?
