Marília Arraes esclarece sobre emendas parlamentares
A deputada federal Marília Arraes (PT) fez questão de esclarecer a este Blog uma nota divulgada ontem (8), de que ela e seu primo, o também federal João Campos (PSB), estariam deixando a população de Serra Talhada (PE) e Afogados da Ingazeira (PE) insatisfeita por não terem destinado, ainda, emendas para as duas cidades. Marília argumentou que isso não aconteceu por um simples detalhe: parlamentares de primeiro mandato, a exemplo dela e de João Campos, só podem apresentar emendas a partir do ano que vem.
“A gente direciona (as emendas) esse ano, e elas chegam no próximo exercício financeiro”, frisou Marília.
Ela destacou, porém, que os parlamentares novatos que votaram a favor da Reforma da Previdência, enviada ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro, tiveram direito a emenda. “Eu não troquei meu voto na Reforma da Previdência por emendas. Os deputados novatos que trocaram seus votos por emendas do governo federal aí vão ter, sim, o que mandar. Agora as pessoas têm que saber que estão recebendo emendas dos deputados em troca da aposentaria do trabalhador brasileiro. Isso eu não fiz e não faria nunca. Então, essa é a causa de não ter chegado nenhum recurso”, pontuou.
Marília aproveitou para cutucar o Governo Paulo Câmara, ao justificar que com João Campos é diferente porque ele poderia levar ações por meio do governo do Estado – do qual ela é oposição. “É um governo que só faz mal a Pernambuco, também por isso me mantenho na oposição e não tenho como levar ações do governo do Estado. Mas com certeza, no próximo ano, não só Serra e Granito, como outros municípios, vão receber emendas”, afirmou Marília.
Vale lembrar que as prefeituras de Serra Talhada e Granito são prioridades da deputada por terem sido as únicas que a apoiaram.
Articulação
Um dos pontos importantes que pôs fim à greve nas universidades estaduais da Bahia foi o projeto que beneficia os professores e técnicos administrativos. Nesta semana, o deputado estadual Zó (PCdoB) e o líder do governo, deputado Rosemberg Pinto (PT), conversaram com representantes da categoria sobre a votação da matéria na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). Segundo Zó, o projeto enviado pelo governo reestrutura os cargos nessas instituições, prevendo um remanejamento que possibilitará a abertura de 900 vagas de promoção de docentes nas quatro universidades. A categoria terá ganho de até 22,75%.
Será que fica?
Desde a campanha eleitoral do ano passado, quando não seguiu o então candidato do PSL a presidente da República, Jair Bolsonaro, o vereador Domingos de Cristália já vinha reiterando à imprensa de que sua saída da legenda “era questão de tempo”. Com a nova configuração em Petrolina, Domingos agora já admite uma possibilidade (pequena que seja) de permanecer. Vai depender do que deve orientar seu amigo, o ex-prefeito Julio Lossio (PSD).
Essa aí fica só no blablabla e nada faz pene no voto sem futuro q povo de Pernambuco deu