As prefeituras pernambucanas e o desafio do 13º salário
Chegando ao final do ano, quando muitas já vivem situação de endividamento ou de complicações em sua folha de pessoal, os gestores começam a se preparar para um problema iminente: o pagamento do 13º salário dos servidores.
Folhas inchadas, muita gente nas prefeituras, e os prefeitos começam a se preocupar como vão pagar o 13º desses servidores. Se é muito bom para a maioria, em contrapartida os municípios vivem em situação de penúria.
Nessa fase, essa situação se complica ainda mais. Com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) sempre diminuído, os prefeitos sentem que não há muitos recursos, o que complica até o pagamento dos servidores.
Um levantamento feito pelo Jornal do Commercio mostrou que de dez prefeituras – na Região Metropolitana do Recife e em Petrolina, no Sertão de Pernambuco – oito já fizeram o pagamento da primeira parcela e apenas duas pagarão em parcela única: Abreu e Lima e Olinda.
De acordo com a Lei 4.090/1962 – que instituiu o 13º salário do País -, a primeira parcela deve ser paga entre 1º de fevereiro e 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. A lei é clara, mas os recursos são poucos.
Corpo a corpo da oposição
Em Juazeiro (BA), o domingo (3) foi de uma nova movimentação do grupo formado pelo ex-prefeito Joseph Bandeira (SD), a ex-vereadora Suzana Ramos (PSDB) e o vereador Allan Jones (PTC) – todos pré-candidato à Prefeitura Municipal. Acompanhado de diversas lideranças, o grupo foi ao bairro Alto do Cruzeiro e fez mais um corpo a corpo com a comunidade. Pelas fotos divulgadas na redes sociais não faltou alegria.
Quem não vai
Ao confirmar o próximo dia 11 de novembro como data de sua filiação ao MDB, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho promete um grande ato político na cidade. Dos integrantes da legenda local, já se sabe com certeza quem não vai comparecer à festa: o líder da oposição, vereador Paulo Valgueiro.
Se tá ruim pras prefeituras, imagina pra iniciativa privada…