O novo reitor e o imbróglio sem fim
A Universidade Federal do vale do São Francisco (Univasf) está em polvorosa. É que o Ministério da Educação publicou no Diário Oficial desta segunda-feira (13) que designou o professor Paulo César Fagundes Neves para o cargo de reitor pro tempore.
O ato ampara-se na Medida Provisória nº 914/2019, que trata sobre o processo de escolha de dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs).
Nesse caso, da Univasf, a designação de reitor pro tempore aconteceu em virtude do pedido de suspensão da lista tríplice à Reitoria da Univasf, elaborada pelo Conselho Universitário (Conuni), em novembro passado, e que está sub judice por decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5).
O imbróglio é motivado por uma ação judicial movida por uma das chapas que concorreu aos cargos de reitor e vice-reitor para o mandato 2020-2024, na consulta informal junto à comunidade acadêmica e à lista tríplice, tendo o Conuni indicado à Reitoria o nome do professor Telio Leite, em primeiro lugar, e dos professores Ricardo Santana e Michelle Christini, em segundo e terceiro, respectivamente.
Em recurso apresentado por um dos citados no processo judicial em curso, o professor Telio Leite e reitor em exercício até a última sexta-feira (10), afirma a regularidade da formação da lista tríplice elaborada pelo Conuni. Telio Leite foi vice-reitor da Univasf em dois mandatos: 2012-2016 e 2016-2020, na gestão de Julianeli Tolentino.
O novo reitor, Paulo Cesar, é graduado em Medicina pela Universidade de Santo Amaro (Unisa) e doutor em cirurgia Interdisciplinar pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Até a data da posse do reitor pro tempore quem responde pela Reitoria da Univasf é o professor Alexandre Ramalho Silva, decano do Conuni.
Por vídeo
Os conselheiros do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) voltam a se reunir em sessão plenária nesta terça-feira (14) para discussão e votação de processos administrativos de sua responsabilidade envolvendo prefeituras e demais órgãos municipais. Os trabalhos haviam sido suspensos por duas semanas, em razão do isolamento social determinado pelas autoridades de saúde para o controle da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). As sessões, que ocorrem sempre às terças, quartas e quintas-feiras, agora serão temporariamente realizadas por meio eletrônico e sempre no turno da manhã, com início às 10h.
Novos médicos
Há quase quatro anos sem exames de revalidação de diploma de médicos formados em universidades fora do país, somam-se mais de 15 mil os profissionais que estão em território nacional, mas não podem exercer a medicina por não ter o diploma reconhecido. Para aproveitar esta mão de obra no combate ao coronavírus, o deputado federal Jorge Solla apresentou projeto que institui um Revalida Emergencial. Se aprovado, o texto obriga o governo a dar início imediato a um novo processo de revalidação de diplomas, que deve alcançar seu resultado em menos de 30 dias.
Cadê o EPI?
Os servidores municipais da Saúde de Juazeiro (BA), que trabalham na zona rural, decidiram nesta segunda-feira (13) parar as atividades para chamar atenção da Prefeito Paulo Bomfim – sobre a falta dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), além de cobrar a higienização dos carros que conduzem diariamente os trabalhadores aos seus postos de trabalho.
O apoio
O governo federal lançou ontem (13) o Projeto ‘Brasil Acolhedor’. A meta é, em conjunto com a sociedade civil, promover ações de apoio a instituições filantrópicas que atuem com trabalho voluntário, visando a melhorar as condições sanitárias e assistir as populações mais vulneráveis contra os efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus.
Na força
A Prefeitura de Juazeiro intensificou a fiscalização durante o feriado da Semana Santa para que o comércio permaneça fechado até o dia 22 de abril, conforme decreto. Durante todo o feriado da quinta-feira (9) até o domingo (12), as equipes de ordenamento percorreram diversos bairros e localidades da zona rural intensificando a fiscalização nos estabelecimentos comerciais. Mais de 50 estabelecimentos foram fechados e os proprietários orientados quanto aos decretos municipais.