A situação dos comerciantes da Avenida Honorato Viana, em Petrolina, segue crítica diante das obras de duplicação da BR-407, de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Em reunião realizada na quinta-feira (7), na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), empresários discutiram os impactos negativos e reiteraram a necessidade de uma readequação no projeto para minimizar os prejuízos às empresas locais. Durante o encontro, o comerciante Olegário Lacerda, da Locar e Ivanildo Araújo, proprietário da Casa do Colono, falaram sobre os problemas enfrentados, que incluem o fechamento de lojas e demissões frequentes.
Segundo Lacerda, o DNIT se comprometeu, com intermédio do então senador Fernando Bezerra Coelho, a fornecer uma programação semanal das obras e manter uma comunicação ativa com os comerciantes. No entanto, ele afirma que a atualização não tem ocorrido com a regularidade prometida, resultando em dificuldades operacionais, especialmente nos períodos de chuva, em que as vias laterais ficam intransitáveis e as empresas enfrentam até mesmo alagamentos.
Ivanildo, representando os empresários afetados, explicou que o cenário para os lojistas é de incertezas e temor de mais demissões, com o potencial de “virar um cemitério de empresas” na avenida, caso o projeto não seja readequado. A proposta dos comerciantes é de que o DNIT promova mudanças para adequar o projeto à realidade atual e futura da região, priorizando o impacto socioeconômico.
“Não somos contra o progresso”, comentou Olegário. “Queremos que a modernização seja uma realidade para Petrolina, mas sem sufocar os negócios locais e prejudicar ainda mais o dia a dia dos trabalhadores e clientes”, ratificou. O grupo planeja buscar apoio político na tentativa de pressionar por uma solução, destacando que a obra, inicialmente prometida para alavancar a economia e melhorar o tráfego, tem gerado o efeito contrário.
É uma lástima!
Por onde o governo passa com as placas “estamos em”obras” é sinal de descaso, corrupção, desvios de projetos, aditivos criminosos, paralisações e transtonos para a economia local. Nunca foi diferente, com exceção do governo passado, onde as obras, em especial feitas pelo exército, eram rápidas e eficazes, pois tempo era o fator determinante para evitar prejuízos e responsabilização. Agora os atrasos voltaram a ser fonte de renda.
É bom os comerciantes locais mobilizarem as lideranças políticas rapidamente, pois o período de chuvas está chegando e todos sabem que a água é fonte da vida e também de tragédias.