A Comissão de Controle do Perigo Aviário do Brasil (CCPAB) realizou, na última semana, no Aeroporto de Petrolina (PE), a quarta reunião programada de 2009. Estiveram representados o Ibama, a Infraero, a Embraer, o Cenipa, empresas aéreas e instituições locais.
O principal assunto tratado foi a criação de condições desfavoráveis para aves que vivem no entorno dos aeroportos da região. Ausência de alimentação, de água e da segurança que permite descansar ou fazer ninho provocariam o afastamento das aves.
Além disso, foi discutida a necessidade da participação de instituições externas para a redução do problema como, por exemplo, as prefeituras cujos municípios estão localizados na Área de Segurança Aeroportuária (ASA).
Nesse sentido, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 4.494 que, se aprovado, contribuirá para a mitigação do perigo aviário, na medida em que permitirá à autoridade aeronáutica, civil ou militar, empreender ações incisivas de fiscalização e ajustes junto às instituições e órgãos locais, otimizando o processo.
Em Petrolina, a redução do risco passa, inclusive, pelas áreas produtoras de frutas nas vizinhanças do aeroporto que, em função da oferta de água, atraem algumas espécies de aves para perto da pista de pouso. As atividades de segurança também se concentram nos setores que necessitam de drenagem, bem como em outros que se tornaram focos de atração de urubus, por conta da deposição de lixo. Atualmente, não há registro de colisões com urubus, mas a presença das aves significa risco.
No aeroporto de Petrolina, a Comissão de Perigo da Fauna é uma realidade. Reunindo-se periodicamente, o grupo tem sido fundamental para a comunicação de colisões, quase colisões e avistamentos de pássaros.
