Compesa envia nota para explicar situação do esgotamento sanitário em Petrolina

por Carlos Britto // 07 de abril de 2023 às 11:00

Foto: Arquivo

Após as diversas reclamações com relação aos serviços prestados pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e o recente posicionamento do prefeito de Petrolina, Simão Durando, a companhia enviou uma nota para explicar a situação do esgotamento sanitário no município. 

Confira:

A Compesa esclarece à população de Petrolina que a atual diretoria da empresa vem concentrando esforços para resolver a questão do esgotamento sanitário, considerada crítica, em decorrência da má gestão passada. Há cerca de dois anos, o governo anterior, apesar dos apelos feitos pelos técnicos da Companhia, não adotou qualquer providência para resolver a questão da manutenção dos veículos de esgoto, que contavam com onze equipamentos e deixaram apenas dois em funcionamento para atender toda a cidade.

Aliado a essa questão, Petrolina é uma cidade que não tem sistema de drenagem na maior parte do seu território. A Compesa arca com prejuízos elevados em decorrência da ausência de drenagem na cidade, pois a população usa o sistema de esgotamento sanitário para escoar água da chuva, atividade que não é compatível com um sistema de esgoto. Além da falta de drenagem, há também o mau uso do sistema com lançamento de lixo, entulhos e diversos tipos de materiais que impedem o bom funcionamento de um sistema de esgoto. O despejo de gordura e óleo de cozinha nas pias também impacta negativamente no funcionamento dos sistemas de esgoto, causando obstruções nas redes coletoras e extravasamento de esgoto nas vias, além de acelerar o desgaste dos veículos de manutenção.

A atual gestão da Compesa trabalha para resolver a situação de esgoto de Petrolina. Um Plano de Ação está sendo finalizado para definir e  garantir as intervenções necessárias para a melhoria da prestação dos serviços de esgoto na cidade

Enquanto isso, apenas nesta semana, a Compesa remanejou dois veículos de outras cidades para suprir a operação de alguns veículos que apresentaram problemas mecânicos. Um terceiro caminhão chegará a Petrolina na terça-feira (11), e outro veículo, tipo Roots, foi alugado para reforçar o atendimento das demandas da cidade, que entrará em operação, também, a partir da terça-feira. 

Com o reforço desses quatros veículos, que se somarão aos dois que continuam fazendo os serviços de desobstrução das redes coletoras de esgoto, a previsão é que, em dez dias úteis, a contar a partir da próxima segunda-feira (10), a Compesa tenha condições de zerar todos os serviços pendentes, solicitados por meio dos canais de atendimento da empresa. 

Em paralelo a essas ações emergenciais, a Compesa está finalizando as tratativas legais para a assinatura de um contrato de locação para inserir outros veículos para o atendimento dos serviços de esgoto em Petrolina.

Por fim, a Compesa lamenta os transtornos vivenciados pelos moradores de Petrolina, e ressalta que vem trabalhando para melhorar os serviços prestados pela Companhia em todo o Estado.

Companhia Pernambucana de Saneamento/Ascom

Compesa envia nota para explicar situação do esgotamento sanitário em Petrolina

  1. Maria disse:

    “…Petrolina é uma cidade que não tem sistema de drenagem na maior parte do seu território. A Compesa arca com prejuízos elevados em decorrência da ausência de drenagem na cidade, pois a população usa o sistema de esgotamento sanitário para escoar água da chuva, atividade que não é compatível com um sistema de esgoto. Além da falta de drenagem, há também o mau uso do sistema com lançamento de lixo, entulhos e diversos tipos de materiais que impedem o bom funcionamento de um sistema de esgoto. O despejo de gordura e óleo de cozinha nas pias também impacta negativamente no funcionamento dos sistemas de esgoto, causando obstruções nas redes coletoras e extravasamento de esgoto nas vias, além de acelerar o desgaste dos veículos de manutenção.”

    Nesse sentido dou razão à Compesa. Todos os gestores, incluindo o atual prefeito, não se preocuparam e nem se preocupa com a drenagem, o que interessa é o que pode servir de fachada, a confeitaria, principalmente no miolo de Petrolina, enfeitar é a meta dos gestores.

  2. Maria disse:

    Além do próprio povo mal educado que joga de tudo no esgotamento. E essa falta de educação não é prerrogativa de pessoas pobres não, inclui também a chamada elite, podemos ver no bairro Areia Branca onde mora pessoas de boa formação acadêmica e poder financeiro bom, jogam lixo de qualquer maneira apesar da coleta de lixo passar três vezes na semana.

  3. Paulo Silva disse:

    Todos são culpados: Compesa e prefeitura. A cidade padece de melhorias, principalmente na drenagem. Vamos deixar de achar que Petrolina é a cidade dos sonhos. Nunca foi e está longe de ser. Trabalhar mais e falar menos. Assim resolverá os problemas.

  4. Paulo disse:

    Petrolina uma bela cidade mas só fede esgoto

  5. Edilberto disse:

    Acho que a Prefeitura deveria se unir a Compesa e, não criticar como vem fazendo, desde prefeitos anteriores. Afinal o foco é atender bem o cidadão que paga impostos caros. Esse papo de tirar a Compesa, municipalizar é utópico. Com a experiência e logística adquirida pela Compesa durante anos, uma empresa nova hoje ficaria bem pior a situação atual, até se enquadrar no sistema.

  6. Naja disse:

    Maria, passa amanhã na Compesa para receber o seu brinde!

  7. Clélio Ribeiro disse:

    A Vila Mocó, vem sofrendo muito com os constantes esgotos estourados, provocando um enorme constrangimento nos moradores, comerciantes, transeuntes, ciclistas, motoqueiros… Um absurdo um esgoto ficar transbordando por várias semanas seguidas em várias ruas. O mau cheiro chega a ser insuportável. Pedimos atitudes mais eficientes e imediatas dos responsáveis pelo saneamento da cidade.

  8. Defensor da liberdade disse:

    Essas críticas da prefeitura à Compesa não passam de engodo. Eu dava 1 milhão de reais se haveria alguma critica à empresa caso o galeguinho tivesse sido eleito.

  9. Omar Torres disse:

    Sofremos as consequências da disputa pela Compesa (Município X Estado) e a cultura da maquiagem e da vantagem que impera aqui.
    Não vejo solução a curto ou médio prazo porque as intervenções da Compesa são paliativas e o governo municipal sorri com o aprofundamento do desgaste e da imagem negativa da empresa. Nesse embate sofremos nós, a população.

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