Desde o início da semana a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está intensificando a operação “Água Legal”, que pretende combater furtos de água na Adutora do Sertão, localizada em uma das regiões mais castigadas pela escassez de chuvas. A iniciativa conta com o apoio do Ministério Público e da Secretaria de Defesa Social.
Após dois dias de operação, foram efetuadas duas prisões em flagrante e identificadas e suprimidas 26 ligações irregulares, além de retirados 4 mil metros de tubulações clandestinas. As informações são da assessoria de comunicação da Compesa.
A Adutora do Sertão tem ao todo 220 km de extensão e é responsável pelo abastecimento das cidades de Salgueiro, Terra Nova, Verdejante e Serrita. Nos últimos dias, os técnicos da Compesa observaram uma queda de vazão estimada em 105 litros de água por segundo, no trecho de 25 km compreendido entre a cidade de Cabrobó e a Serra do Monte Santo.
Esse volume de água desviada é suficiente para atender uma população de 40 mil habitantes, equivalente a uma cidade como Ouricuri. Preocupado com a situação de desabastecimento nas áreas urbanas e sem perspectivas de chuvas, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, optou por pedir ajuda ao MPPE e à Secretaria de Defesa Social.
A Compesa identificou, através de sobrevoo de helicóptero da polícia, 45 pontos de possíveis irregularidades. No geral, existem dois tipos de problemas: propriedades que são clientes da Compesa e estão desviando água para irrigação (quando deveria ser exclusivo para consumo humano) e aquelas com ligações clandestinas. “Nossas adutoras sempre foram alvo dessas ações, que são criminosas. Além de prejudicar o fornecimento de água à população, quem desvia ainda não paga pelo valor da água”, afirma o diretor regional da Companhia, Fernando Lôbo.
Balanço
Como resultado da operação desses dois dias, a Compesa já conseguiu abastecer melhor as cidades atendidas pela Adutora do Sertão. O trabalho deverá continuar até que sejam identificados os demais responsáveis pelos desvios ao longo da adutora em toda a região. “Roubo de água é crime e precisa ser tratado como tal. Por isso, vamos seguir com a Operação Água Legal com o apoio do promotor Epaminondas Tavares (do MPPE) e das equipes da Ciosac (Polícia Militar), garantindo que a água chegue às residências e atingindo o seu principal objetivo, que é o consumo humano, e não para outros fins”, destaca Lôbo.
Complicado essa afirmação, furto de água.
Existe algum dono dela!?
ESTAMOS COM ESSE PROBLEMA NA ADUTORA EM OROCÓ, PRÓXIMO AO PROJETO BRÍGIDA, MAIS PRECISAMENTE NA LOCALIDADE DE TAPERA 01 E TAPERA 02, ONDE ALGUMAS PESSOAS ESTÃO DESVIANDO ÁGUA DA ADUTORA PARA UTILIZAÇÃO NA AGRICULTURA. NÃO É NECESSÁRIO VOCÊ ADENTRAR A CAATINGA PARA CONSTATAR ESSES FATOS, DA ESTRADA VOCÊ CONSEGUE AVISTAR PLANTAÇÕES DE CAPIM BEM VERDINHOS, CONTRASTANDO C/ A SECA QUE ASSOLA A REGIÃO. TENHO NOTICIA QUE EM UMA PROPRIEDADE NA TAPERA 02 ESTÃO MOLHANDO CAPIM COM CANHÃO, NO MINÍMO ESTÃO OPERANDO MILAGRE JÁ QUE O RIACHO BRÍGIDA ESTÁ SECO, NÃO EXISTINDO UM OUTRO MANANCIAL PARA CAPTAR ÁGUA. JÁ ENVIEI UM EMAIL NO DIA 29/10/12 PARA ALEXANDRE LAURIA DA COMPESA RELATANDO ESSES FATOS, MAS, ATÉ O MOMENTO NENHUMA PROVIDÊNCIA FOI TOMADA.
Se existe um grande ladrão, esse se chama: compesa, com apoio dos governos.