A compra de vacinas contra a Covid-19 por um consórcio de prefeituras pernambucanas foi um dos temas no radar da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alepe) no primeiro semestre deste ano. Em março, o colegiado promoveu uma audiência pública conjunta com as Comissões de Negócios Municipais e de Administração Pública para debater o assunto. Participantes discutiram estratégias para enfrentar a pandemia no Estado e sugeriram ações para conscientizar a população.
O grupo parlamentar recebeu o secretário estadual de Saúde, André Longo, em duas ocasiões. Ele apresentou relatórios das atividades da pasta, em cumprimento à Lei Complementar Federal nº 141/2012, a qual determina que isso seja feito a cada quatro meses. Em junho, o gestor abordou informações referentes ao primeiro quadrimestre de 2021. Antes, em abril, já havia prestado contas do terceiro quadrimestre de 2020.
A presidente do colegiado, deputada Roberta Arraes (PP), salientou a postura da Alepe, que se comprometeu a atuar fortemente para minimizar os efeitos danosos da pandemia. “Mesmo dentro dessa nova realidade que afetou a todos, conseguimos cumprir com nossas atribuições, acompanhando as ações implementadas pelo governo do Estado no combate ao coronavírus e apreciando propostas que beneficiam a população”, observou.
Além das audiências públicas, nos primeiros meses de 2021, a Comissão de Saúde promoveu 18 reuniões ordinárias para apreciar as 280 proposições, tendo aprovado 87 delas. Uma das matérias acatadas pelo colegiado foi o Projeto de Lei (PL) nº 2344/2021, que obriga operadoras de planos de saúde a autorizar imediatamente exames laboratoriais ou de imagem necessários ao diagnóstico e tratamento da Covid-19.