Comunidades indígenas de Floresta e Ibimirim aprendem técnicas de comunicação

por Carlos Britto // 07 de maio de 2013 às 07:20

índiosCerca de 100 representantes das etnias Kambiwá e Pipipã, localizadas nos municípios de Ibimirim e Floresta, no Sertão de Pernambuco, participaram das oficinas temáticas de Educomunicação para Formação de Agentes Socioambientais. A atividade organizada pelo Ministério da Integração Nacional, de janeiro a abril deste ano, integra o conjunto de programas ambientais do Projeto de Integração do Rio São Francisco.

O foco desta edição foram as estratégias de comunicação social para divulgar a cultura indígena, por meio de instrumentos produzidos pela própria comunidade, como jornais, revistas, vídeos, blogs e uso das redes sociais.

Com aulas teóricas e atividades práticas, os participantes conheceram a linguagem e as ferramentas relacionadas a divulgação de informações pelos diferentes tipos de mídia (impressa e audiovisual). Ainda neste mês de maio, as etnias Tumbalalá e Truká vão participar da capacitação.

Para marcar o encerramento das oficinas, cada etnia escolheu um meio de comunicação para colocar em prática os conhecimentos adquiridos. Os Kambiwá optaram pelo jornal impresso para registrar em notícias o cotidiano dos moradores, a política indigenista, a cultura e os problemas relacionados aos serviços de saúde nas aldeias.

A motivação dos participantes foi tão grande que já pensam nas pautas das próximas edições do jornal A Borduna.“Podemos destacar na próxima edição a primeira formatura dos povos indígenas de Pernambuco”, antecipou Romana Bezerra, uma das participantes da oficina.

O meio escolhido pelos membros da etnia Pipipã foi a produção de um vídeodocumentário, com o tema “Terra e Água”, para retratar as dificuldades enfrentadas pelos povos indígenas no período da seca.

Programas ambientais

As ações do Programa de Desenvolvimento das Comunidades Indígenas são direcionadas, atualmente, a quatro etnias: Tumbalalá, Pipipã, Kambiwá e Truká. Essa é uma das 38 estratégias ambientais desenvolvidas pelo Ministério da Integração Nacional com vistas à minimização, compensação e ao controle dos impactos ambientais provocados pela implantação e operação do Projeto de Integração do Rio São Francisco. As informações foram repassadas pela Ascom da Codevasf. (Foto: reprodução internet)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários