Comunitária não consegue receita médica para filho e critica atendimento do HUT

por Carlos Britto // 08 de julho de 2011 às 10:41

A comunitária Eneluz Araújo faz, ao Blog, uma denúncia contra uma funcionária do Hospital de Urgências e Traumas (HUT). Ela conta que tentou conseguir uma receita médica para seu filho, mas foi mal atendida por uma funcionária do hospital.   

Desde já o espaço está reservado para que a assessoria de comunicação do HUT esclareça o fato: 

 Sou moradora do bairro José e Maria e necessitei levar meu filho a uma emergência porque ele está com uma forte crise de sinusite, faringite e congestão nasal. Fiquei pasma. Quando lá cheguei fomos atendidos, depois de fazer uma ficha na recepção, por uma mulher que disse chamar-se Maria Firmino, porque no momento do atendimento ela não portava crachá de identificação, a qual me surpreendeu ao encaminhar meu filho quase meia noite para um posto médico no bairro José e Maria, que só abriria pela manhã e talvez pudéssemos ser atendidos pelo médico Dr. Moisés, que dá os dois expedientes nesse posto médico.

Argumentei que meu filho trabalha e que precisava de uma receita médica para tomar uma medicação, mas de nada adiantou. Pedi a ficha que foi emitida pela recepção, ela fez menção de dar, mas depois mandou que eu fosse pedir na ouvidoria. Não tem muito tempo que ouvi numa rádio local que as pessoas não eram atendidas a não ser por médicos no Hospital de Traumas por um assessor de Dr. Júlio Lóssio.

Eu sei que uma crise de garganta deveria ser curada em casa, mas já havia medicado meu filho sem receita médica, com anti-inflamatório, e como não melhorou, e ele já estava duas noites sem dormir direito, essa já é a terceira, e por não querer ser prejudicado em seu trabalho, achei conveniente pegar uma receita com um médico, pago com NOSSO dinheiro, que deveria se dispor a atender a todos que ali chegassem, sem barreiras, e comprar um antibiótico, já que o governo nos proibiu o direito de nos auto-medicar, sem nos dar direito a médicos. Meu filho educadamente se humilhou diante daquela mulher, para que o médico pelo menos passasse um medicamento para que ele melhorasse, para poder comparecer ao seu trabalho, quando o dia amanhecesse. Em vão.

Saímos, muito chateados, depois de presenciar a chegada de uma senhora aparentemente sem os sinais vitais que estava sendo trazida por seus filhos, esperar que a tal mulher viesse “passar a vista” na paciente, enquanto seu filho clamava por uma maca que não apareceu e quem teve que carregá-la nos braços foram seus filhos e um senhor que ali se encontrava. A tal mulher demorou uns cinco minutos para aparecer, porque pra variar, não se encontrava em seu posto de trabalho e sim transitando na parte interna do hospital.

Se é ela que tem que “passar a vista”, por que não permanece no seu setor? Indignada com o descaso, recorremos e fomos socorridos por um balconista de farmácia, que nos vendeu o antibiótico sem a receita médica para que o paciente que procurou um hospital quase de madrugada para ter acesso a uma receita de um antibiótico, pudesse melhorar até o amanhecer, para cumprir com o seu compromisso de trabalhador responsável e comprometido com o seu emprego.

Eneluz Araújo/comunitária

Comunitária não consegue receita médica para filho e critica atendimento do HUT

  1. Totó disse:

    É uma vergonha a saúde pública desse país, onde o dinheiro dos impostos serve apenas para os políticos fazerem a campanha para a próxima eleição. O pior ainda é que um pobre vai ao ao hospital buscar um atendimento médico de emergência e é humilhado por um outro pobre que está do outro lado do balcâo. O PT só prestava quando era oposição, agora que é governo é berço dos corruptos.

  2. Administração EXCELENTE disse:

    Esta é a administração que ia cuidar bem das pessoas. Prefeito e aí o que vc tem a dizer? O Governo do estado esta fazendo a parte dele com o IMIP, e vc que não esta fazendo a sua administrando a HUT, junto com a Univasf?
    Esperamos que vc responda ou mande um de seus incompetentes secretarios responder estes e outros casos que vem surgindo.
    Eneluz, isto aí é minimo q eles fazem barbaridades maiores tem acontecido.

  3. Discernimento é bom disse:

    Caro Carlos Britto,
    Não tem como negar a importancia e sucesso que é o seu Blog para região, mas as vezes fica claro que algumas notícias veiculadas aqui não tem objetivo nenhum de informar o leitor, mas apenas criar conflitos. A crítica pela crítica…
    Como pode publicar algo desse tipo? Sem ao menos fazer uma analise crítica do conteúdo? A atitude da funcionária do Traumas foi corretissima. Uma emergência de hospital não pode parar para atender os caprichos de um doente que deve ser atendido no posto de saúde.
    Por acaso o filho desta senhora é o unico trabalhador que precisa dormir bem? Ela coloca o filho dela como superior aos demais cidadãos e ainda exalta o comportamento reprovável e inresponsável do funcionário da farmácia que desobedece as regras da ANVISA e vende um remédio sem receita médica. Isso é um absurdo que não deveria ter espaço na mídia! Lamentável!

  4. Maria José disse:

    Confuso essa denuncia. Primeiro a comunitária fala que sabe que a dor de garganta deveria ser curada em casa e depois reclama do procedimento da funcionaria. As pessoa desaprenderam a fazer criticas com argumentos e defendem sua causas próprias como se fosse validas. como diz a estoria farinha é pouca meu pirão primeiro, ô brasil que não vai para frente

  5. A propria Dor disse:

    Não sei ate que ponto esta senhora pode esta certa ou errada.Mais que no hospital de traumas tem muita coisa errada tem sim.Principalmente a falta de humanidade das pessoas que trabalham la dentro.
    Quem não tem condições de para pagar uma consulta particular tem que suportar os hospitais publico que esta uma vergonha no Brasil.

  6. Pablo disse:

    Acho um absurdo alguém vir aqui defender o atendimento do HUT, pode olhar que deve ser algum dirigente ou defensor do prefeito, já ouvir cada absurdo que acontece, por exemplo: cadê as cirrugias eletivas? médicos anestesistas que não existe, conheço pessoas que foram fazer uma cirurgia lá e não tinha o anestesista, sem contar que passou mais de ano para consegui e no dia nada. Já o Dom Malam também é outro descaso, mulher pari lá, só se for parto normal, sezárea morre, pq dizem que falta médico anestesista e pessoal qualificado. Só sabe o quanto é sofrido e doloroso quem passa por esses hospitais, sem atendimento, com pessoas desumanas trabalhando. Vamos trabalhar, cuidar da saúde e das pessoas. Não sou nenhum defensor de A ou B, porque todos só pensam em seu bem estar e o povão que pagarm o pato

  7. Pablo disse:

    Ainda digo mais, é um descaso a administração, conheço gente que trabalha lá (HUT) e, confirmou que tem muito equipamentos guardados como maca e o 3° andar ser serem usados, isso é por que está tudo bem ótimo? é uma falta de respeito. Ahh! PARABÉNS CARLOS BRITO, ainda bem que tem um canal como esse seu, para podermos abrir a boca, mesmo assim está como está , e se não fosse a midia? fico pasmo com alguém que talvez não conheça a real situação como esse “Discernimento ” nada contra ninguém só a realidade. Vocês que defendem esses atendimentos devem ter planos e nunca ter precisados, também tenho graças a Deus, mais vejo parentes sofrendo, porque precisou e não foram bem atendidos

  8. Livre Pensador disse:

    Discernimento é bom, pode parecer crítica pela crítica, mas o que se deu com essa mulher É REAL E EU PASSEI POR UMA SITUAÇÃO PARECIDA. Só consegui depois de ameaçar em registrar Boletim de Ocorrência. Pode crer, eu iria até o tribunal para punir esse corredor da morte. Nem nos piores tempos de Hospital Dom Malan isso ocorria. É interessante que você mencionou que esse problema deveria ser resolvido no posto de saúde do bairro. Deveria, se houvesse médicos 24 horas. Deveria, se houvesse a central de atendimentos mais simples funcionando dia e noite. Deveria, se houvessem médicos em todos os postos de saúde.

    Assim, meu caro, DISCERNIMENTO É BOM na hora de postar um comentário assim.
    Especialmente considerando que doença não espera. Se a postura do funcionário foi antiética a sua o tem sido ainda mais por justificar o injustificável. A verdade é que o sistema de saúde de Petrolina fica muito bem definido pelo nome do seu hospital: HOSPITAL DE TRAUMAS. Quando você lá vai, nunca volta igual. Sempre volta com sequelas de trauma.
    A postura da funcionária explicita muito bem a ideia de saúde pública, para ser atendido pelo SUS, só morrendo mesmo. E talvez nem assim consiga. Esse seu comentário parece típico de quem só quer ficar famoso por sua postura REACIONÁRIA. Você foi pronto em condenar a mulher e o funcionário em vender o medicamento, mas não o foi em observar a dor da família que com uma senhora em condições de saúde bem críticas observar a negligência do hospital. Falta-lhe humanidade.

  9. Maria disse:

    Ô cambada, vocês nunca tiveram crise de garganta não? Uma crise de garganta pode desencadear coisa pior se não tratada convenientemente, e quem tem que tratar é um médico, que é o que falta em Petrolina.
    O hospital simplesmente deveria ter médicos para atender a quem chega ali, vocês leram sobre a senhora que chegou desacordada? Ela também deveria esperar amanhecer para ir no posto e contar com a sorte de ter médico lá?
    Pimenta nos olhos dos outros é refresco.
    Lugar de médico é atendendo o povo e cumprindo com as suas obrigações para justificar o que ganham.

  10. Dreda disse:

    Concordo com quase tudo que o “Discernimento é bom” falou. Só gostaria que lembrar que dor é sim uma emergência clínica, qualquer dor. O paciente deveria sim ter sido atendido, nem que fosse para receber dipirona. No caso da dor de garganta, existe a possibilidade de ser de origem bacteriana, e precisar de antibiótico. Deveria ter passado pelo médico da Emergência sim, até porque não existe posto aberto de madrugada. O problema é que após o fechamento da UPA, todos esses casos vão para o HUT, superlotando o hospital, que acaba não conseguindo atender satisfatoriamente casos como o da paciente que chegou “sem os sinais vitais” logo em seguida.

  11. COM DÓ disse:

    SÓ RESTA SABER AONDE ESTÁ A ALTA COMPLEXIBILIDADE EM UMA DOR DE GARGANTA A QUAL O RAPAZ ESTAVA ACOMETIDO HÁ TRÊS DIAS !!!!!

    ALIÁS HUT FOI ABERTO PARA ATENDIMENTO DE URGENCIA E ALTA COMPLEXIBILIDADE OU PARA CONSULTAS ???

    OLHA A FALTA DE PONDERAÇÃO !!!!

  12. Cláudia disse:

    Quem procura um hospital é pq precisa, ou assim deve ser! Claro que o médico deveria ter atendido o paciente, mesmo que este tivesse que esperar os casos de maior complexidade serem atendidos. No entanto, em hipótese alguma, poderia ser receitado qualquer medicação sem passar primeiro passar por uma avaliação médica. O balconista da farmácia nunca poderia ter vendido o antibiótico sem receita…ordens são ordens e devem ser atendidas, mas ele só vendeu pq não existe fiscalização e, o mesmo pode acontecer com psicotróficos e abortivos, entre outras drogas com prescrição restrita e retenção de receita. Apenas acho que a notícia não agrega nenhum valor para nós leitores. É apenas uma queixa de uma pessoa que não conseguiu o que queria, ou conseguiu no final…

  13. Cansado disse:

    O HUT é um local para atendimento de casos de urgencia, para lá é que vai o politraumatizado por um acidente de carro ou por uma perfuração por arma branca ou de fogo, ou um pct com dor toracica. aposto que o medico que lá esta de plantão tem algumas dezenas de pacientes lá na observação da urgencia sobre sua responsabilidade e outros mais de gravidade esperando seu atendimento, portanto atendimento de dor de garganta é no posto de saúde, porque essa (comunitária) não foi para lá de dia, ficou 2 dias esperando o seu bebezinho piorar, quer superlotar uma urgencia de um hospital que atende toda a região com dor de garganta, me faça uma vitamina de mamão.

  14. Maria disse:

    Cansado,
    Tomara que você precise de socorro de madrugada, só que você vai passar a madrugada em frente a um posto de saúde esperando para abrir no outro dia e para sua triste surpresa não ser atendido porque o médico está viajando a passeio, ou em algum congresso, menos trabalhando. Aí eu quero ver se você ainda vai ter coragem de dizer tanta baboseira.

  15. Cansado disse:

    Baboseira é o que aparece no hospital de referencia para ser atendido, querendo receita e atestado, esse tipo de atendimento é no posto. Agora se no posto de saude nao tem medico, ai sim uma reclamação com sentido. E nao essas reclamações para criar conflitos

  16. Raquel disse:

    Minha gente!!! Ta faltando um dicionario na casa de muitos…
    Primeiro busquem saber o que é URGENCIA. O que é EMERGENCIA… São conceitos diferentes. E aproveitem tb pra buscar o significado de complexidade e de trauma. Depois venham reclamar do hospital. Dor de garganta é pra ser tratadano posto, no consultorio… Ou voces querem que os funcionarios do hospital parem de atender aos baleados, politraumatizados, os pacientes que chegam de SAMU, etc para atender dor de garganta??? Isso é numa policliica, num posto de saude… Agora se na cidade nao tem… Ai sim, reclamem… Mas deixem as pessoas trabalhar em paz, se nao sabem o q dizer ou a quem dizer…

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