O temor do desgaste eleitoral às vésperas da disputa de 2010 e a revelação de que o Ministério da Saúde só executou 4,29% do seu orçamento para investimentos levaram líderes de partidos do governo a se unir aos da oposição e avisar que o Congresso resistirá à volta da CPMF, agora com o nome de Contribuição Social para a Saúde (CSS).
Líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza disse que o novo imposto não é prioridade. O senador petista Delcídio Amaral alertou: “O governo tem que parar com essa discussão sobre a famigerada CSS. É só desgaste. Muda a pauta!”.
O aliado PMDB também resiste. PSDB e DEM já eram contra. Apesar dos apelos do ministro José Gomes Temporão, o colega José Múcio (Relações Institucionais) avisou: “O governo não vai se envolver.”
A verdade é que o Governo está querendo mais uma forma de arrecação e cria mais esta sigla CSS. Sempre famint por dinheiro e “preocupados” com a saúde, este governo e os anteriores descobriram que esta a mais segura, rápida e eficiente forma de abarrotar os cofres da união com dinheiro. Na verdade estão pouco se lixando para a saúde, pois a exemplo dos impostos, contribuições ou seja lá qual a denominação dada, pouco ou nada é destinado à saúde, o resto, é só para as maracutaias. Sempre foi assim e sempre será assim.