O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Petrolina (Sindsemp), Walber Lins, teve suas contas de gestão reprovadas pelo Conselho Fiscal da entidade. O Conselho, através de sua presidente Mércia Gomes, informou que, mesmo diante das solicitações feitas para esclarecimento, “ficaram muitas dúvidas e inconsistência”.
Entre as supostas irregularidades apontadas pelo Conselho estão a ausência de transparência no saldo bancário da entidade e nas aplicações financeiras do Sindsemp; prestação de serviços em contratos; e a não apresentação da ata de assembleia e de reunião da diretoria devidamente aprovadas, que comprovassem a autorização as compras e serviços decididos.
Em reposta, a assessoria do Sindsemp disse que a diretoria da entidade solicitou a uma banca de auditores fiscais a avaliação e um parecer técnico especializado sobre a prestação de contas do sindicato. Os profissionais, membros efetivos da municipalidade e sócios do sindicato, apreciaram os balanços financeiros do período entre março e maio de 2016.
“De acordo com o parecer, a análise, externa e independente, teve acesso ao movimento financeiro encaminhado através de pastas contendo empenhos, notas, comprovantes de pagamentos, extratos bancários, demonstrativo de receitas e despesas fixas e demais informações. De posse desses dados, a comissão se colocou favorável à prestação de contas apresentada pela diretoria”, garantiu Walber Lins, assegurando que a análise foi solicitada de forma gratuita aos auditores da prefeitura, servidores efetivos, profissionais habilitados responsáveis pela Fazenda Municipal e de sócios do Sindsemp.
Banca examinadora
O presidente também disse que essa atitude foi tomada “para garantir a clareza dos fatos e a transparência das nossas ações, com o intuito de resguardar o Sindicato, a força da entidade e a sua seriedade na luta a favor dos trabalhadores“, explicou. A banca composta pelos auditores Edilson Luiz do Nascimento, Félix Manoel Nunes e Carlyle Bezerra Bandeira contrapõe o parecer feito pelo Conselho Fiscal, que não chegou a um consenso. O parecer pode ser conferido acessando aqui.