O Conselho Municipal dos Direitos Humanos (CMDH) de Juazeiro (BA) emitiu nota de repúdio contra a empresa Agrovale (veja aqui). O motivo é a queima da palha da cana-de-açúcar, motivada pela forma de colheita. Na nota, o CMHD diz que esse processo ocasiona “graves consequências” à saúde da população da região e ao meio ambiente.
O Conselho cita que a mesma prática em cidades paulistas é realizada de outra maneira, controlando a queima da cana para despalha, e ressalta que é não é contra a empresa, mas “não pode tolerar” que esse processo “se dê mediante práticas dantescas”.
O CMDH ressalta o compromisso com o desenvolvimento do Vale e com as centenas de pessoas que trabalham na empresa, reafirmando respeito à dignidade da pessoa humana e ao meio ambiente.
Resposta
Também por meio de nota, a direção da Agrovale disse que cumpre o regulamento jurídico/ambiental e “procura minimizar os impactos”. A empresa também afirma que vem realizando investimentos e que já é possível constatar a redução da incidência da fuligem.
Acompanhem a nota da empresa:
Em resposta à solicitação deste Blog, a Agrovale afirma que cumpre todo o regramento jurídico/ambiental sobre o tema e salienta que procura minimizar os impactos, dialogando e acatando as sugestões, mesmo as não impositivas, dos órgãos de fiscalização do Estado.
A empresa informa ainda que vem realizando investimentos contínuos, visando sempre à melhoria dos seus processos, com a adoção de medidas técnicas e de responsabilidade econômica, social e de sustentabilidade ambiental. Como resultado, é possível constatar a redução significativa da incidência da fuligem em comparação às ocorrências em anos anteriores.
O processo é complexo e demanda tempo, além de trazer, inevitavelmente, prejuízos econômicos à região, uma vez que a aquisição de novas colheitadeiras reduz postos de trabalho, substituindo 100 trabalhadores para cada máquina adquirida.
Agrovale/A Diretoria
Eita Juazeirinho que gosta de fuá. Por isso gosto da minha petrolina, aqui só tem fazendas de frutas, razão de sermos campeões em exportação e de riqueza.
Alô! Temos Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal na região? Parece que não, pois todas as casas de Juazeiro e Petrolina sofrem com a sujeira diária. Limpa em um dia, e no outo amanhece do mesmo jeito, cheio de fuligem. Garagem, jardim, calçada, piscina, e até dentro de casa para quem tem área de sol ou deixa a porta aberta. E as autoridades em silêncio. Até quando o tormento e o prejuízo no bolso por pagar faxinasl e limpeza de piscina?
Tá é bem viu. Falando em pagar faxineira e limpeza de piscina. Deve ser um riquinho que não se importa com os trabalhadores que sobrevivem dos empregos gerados pela agrovale. O povo não tem o que fazem e ficam criticando a maior e melhor empresa do vale do São Francisco. O vale do São Francisco depende e muito da agrovale.
Duvido muito esta reportagem ser divulgada em Juazeiro, onde a Agrovale já comprou os meios de comunicação e continua financiando políticos.
Não só lá não, aqui em Petrolina também tem muito jornais, jornalistas e blogs que tem anúncios da Agrovale. E ficam calados.
Resposta ridícula!
Diminui 100 postos de trabalhos, mas protege milhares das doenças respiratórias.
Desenvolvimento assentado numa brutal e irresponsável agressão ao meio ambiente e às pessoas.
Não compro produto Agrovale!
Se na área da agrovale (quase 40.000 hectare) tivesse 20 fazendas produzindo frutas (uva, manga, goiaba etc), empregaria mais de 10,000 pessoas durante todo ano.
Só tem um jeito, mobilização popular pela internet, vamos detonar pela internet, pq pelos meio de comunicação convencional não vai dar. Petrolina é mais atingida do que a cidade de Juazeiro, que acolheu essa empresa poluidora.
Essa argumentação de que se protege empregos já tá cansativa, primeiro porquê não é emprego é subemprego. Já há condições de aferir com precisão a veracidade dessa argumentação, basta se fazer o levantamento de quantas pessoas dão entrada nos hospitais em decorrência de problemas respiratórios durante o período da queima, bem como a quantidade de mortes resultante de doenças respiratórias e cruzar os dados com o total da renda dos trabalhadores envolvidos nesse processo. Assim se tem um diagnóstico preciso dessa argumentação de proteção de emprego. Se os gastos com saúde foram superiores, que se danem os subempregos.
Com tanta instituição de pesquisa na região o MP ainda não pediu esta avaliação não sei pq tb?
Engraçado que o governo e mídia não fala do REED. Ou seja, empresas que poluem muito nod EUA , pagam empresas do Brasil que tem atividades que motivam, diminuem o impacto. Uma verdadeira piada. O álcool produzido na Grovale é uma energia infinita e limpa , o que o petróleo finito, tão tem. Eis a dica.
Lamentável o trabalho dessa empresa!
Resido em Petrolina, mesmo assim sofro as consequências dessa empresa.
Não quem aguente limpar á casa a todo momento.
Deixe de ser preguiçosa. Deve ser uma imunda e preguiçosa que quer ficar na porta o dia todo falando da vida alheia.