Em Petrolina, as duas principais legendas do município – PMDB e PSB – deverão penar para eleger seus pré-candidatos a vereador.

O PMDB do prefeito Julio Lossio, por exemplo, pode emplacar de cinco a seis vagas, segundo projeções. O problema é que tem muita gente de peso de olho em uma das vagas. É o caso de Paulo Valgueiro. O ex-diretor presidente da EPTTC (atual AMMPLA), que vai para a disputa amparado numa boa visibilidade que o cargo lhe deu.

Ainda pela legenda de Lossio tem também a ex-secretária Célia Regina (Cidadania) e ainda outros ex-secretários, Heitor Leite (Educação) e Lúcia Giesta (Saúde) – caso um dos dois não seja o indicado de Lossio para concorrer à sua sucessão. Isso sem falar nos vereadores Ednaldo Lima e Betão. Este último, recém-embarcado no grupo de Lossio, pode encontrar muitas dificuldades para renovar seu mandato.

Mas no PSB a coisa não é diferente. Os ‘medalhões’ Zenildo do Alto do Cocar, Maria Elena e Osório Siqueira vão forte para a disputa, juntamente com outros nomes que já passaram pela Casa Plínio Amorim e querem voltar, a exemplo de Paulo Afonso, ou o novato Aerolande Cruz, que vem correndo trecho para marcar seu território.

Completando esse cenário complexo, ainda estão no páreo os vereadores Dr.Pérsio Antunes (PV) e Zé Batista da Gama (PDT). Todos estão no grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Nos bastidores, os comentários são de que os aliados do líder socialista devem disputar de quatro a cinco vagas. Ou seja: pelo andar da carruagem, vai ficar gente de mandato de fora do Legislativo, quando poderia ter a eleição garantida em partidos menores. A sorte está lançada.