Considerado um dos mais sérios problemas de saúde pública e social da Bahia, o consumo de crack cresceu no Estado a ponto de já ser encarado como uma epidemia pelas autoridades. O preço baixo da pedra, R$ 1, a rapidez com que a droga vicia e o sistema de assistência precária aos dependentes têm agravado a situação e, por essa razão, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, com apoio do Ministério da Justiça, pretende lançar, na sexta-feira, o Plano Operativo Tripartite do Programa Federal “Ações Integradas da Prevenção ao Uso de Drogas e Violência”.
A situação é alarmante. Dos 1.577 assassinatos e latrocínios que ocorreram na Bahia no ano passado, 85% foram provocados pelo tráfico de drogas, tendo o crack como a locomotiva, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado.