Cremepe vai pressionar prefeituras de Petrolina e Juazeiro para cumprimentos de contratos, garante representante

por Carlos Britto // 26 de novembro de 2015 às 13:00

silvio cremepeOs convênios assinados recentemente entre o Hospital Universitário (HU) e as prefeituras de Petrolina e Juazeiro para a realização de cirurgias ortopédicas não vêm sendo cumpridos adequadamente, segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), Dr. Sílvio Rodrigues.

De acordo com o representante da entidade, a parceria assegura que os médicos ortopédicos e anestesistas  contratados por estes municípios atuem na realização de cirurgias no HU, mas para o Cremepe as prefeituras não estariam cumprindo os acordos.

Os convênios foram firmados, mas no nosso entendimento, falta por parte das prefeituras o cumprimento deles. Vamos  entrar em contato com o Conselho de Medicina da Bahia para que a gente faça esta pressão para que estes convênios sejam colocados em prática e os anestesistas atuem de forma adequada nas cirurgias eletivas, principalmente, ortopedia”, disse Sílvio em entrevista ao Programa ‘Manhã no Vale’ da rádio Jornal.

Sobre a falta de médicos na unidade, Sílvio também lembra que uma resolução do Conselho dispensa a especificação para a especialidade de residência médica o que facilita a contratação de novos profissionais.

Apresentamos uma resolução ao diretor do Hospital e colocamos que não precisa de especificação para a especialidade de residência médica para exercício desta especialidade na emergência. Qualquer concurso, no nosso entendimento, se o médico se sentir apto para o exercício e pontuar o suficiente para ser aprovado ele tem sim condições de assumir”, explica.

JulianeliMas, para o reitor da Univasf, Julianeli Tolentino, o preenchimento de vagas ainda é o maior gargalo do Hospital Universitário.  “Um dos grandes gargalos hoje no Hospital é a dificuldade de preencher as vagas especialmente de médicos ortopedistas e anestesistas e isso está impactando negativamente na eficiência dos procedimentos cirúrgicos. Mesmo tendo vagas é difícil contratar e isso aumenta as filas”, explica.

Sobre os convênios com as prefeituras, o reitor admite que as ações realizadas ainda não foram suficientes para extinguir as filas de espera. “Assinamos dois contratos com as prefeituras de Petrolina e Juazeiro para que os médicos anestesistas contratados pelas prefeituras atuassem dentro do Hospital. Já houve algumas ações, mas ainda não foram suficientes para extinguir a fila de espera. A demanda só aumenta”, finaliza.

Cremepe vai pressionar prefeituras de Petrolina e Juazeiro para cumprimentos de contratos, garante representante

  1. Filósofo disse:

    O HU é federal. Portanto, em tese, não seria obrigação do Município. Esperamos que o Cremepe não aja de forma política nessa questão. O conselho esqueceu que a Prefeitura de Petrolina doou 44 macas clínicas, no valor de R$ 98.000,00, e vem fornecendo insumos básicos, tudo para o HU. Sem falar que disponibilizou 2 equipes médicas completas para o Hospital Universutario realizar cirurgias. Queremos ver o Governo do Estado participando desse esforço! O Cremepe deveria solicitar do Estado de Pernambuco que auxilie a Univasf para este possa prestar um melhor serviço no nosso Hospital de Ensino!

    1. Maria J disse:

      Fora EBSERH!!!!!!!!

  2. Maria J disse:

    A solução é uma só: fora EBSERH! Se ficar dependendo de concurso público para contratar profissionais, a população continuará sofrendo muito além do suportável. Caso os gestores do hospital não busquem alternativas, o cenário tende a piorar! Não dá pra depender só de concurso público. E caso a EBSERH esteja impossibilitada de contratar de outra forma, o mais sensato seria romper com ela.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários