Chamou a atenção, na manhã deste sábado (21), um grupo de 22 crianças em Petrolina, que participaram de mais uma manifestação clamando por justiça pela morte da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada há mais de um ano dentro do Colégio Maria Auxiliadora – um dos mais tradicionais da cidade.
Vestidas com camisa preta e cada uma representando uma letra branca, as crianças formavam uma frase que dizia: “E se fosse seu filho?”.
O ato público, que teve a participação do casal Sandro Romilton e Lúcia Mota (pais de Beatriz), foi promovido por um grupo de caminhoneiros da região. Depois de sair de Juazeiro (BA) e passar pela Ponte Presidente Dutra, o ato público terminou na Praça Maria Auxiliadora, Centro de Petrolina, em frente ao colégio onde Beatriz foi morta.
No local também foi colocada uma faixa na grade do colégio (ao fundo) cobrando do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) o indiciamento do responsável – ou responsáveis – pelo crime. A delegada Gleide Ângelo, que veio da capital pernambucana, atualmente está à frente das investigações. A novidade mais recente sobre o crime que chocou a região é um vídeo de um homem que circulava nas imediações do colégio, no dia em que a menina foi assassinada. Esse vídeo foi divulgado em setembro do ano passado. (foto: Carlos Laerte/reprodução)
“E se fosse seu filho?”
Como se isso fosse mudar alguma coisa. Se o governo permitisse a família contratar um investigador particular, quem sabe o resultado fosse outro, mas infelizmente somos obrigados a depender da polícia estatal mal equipada, mal remunerada e nada eficiente.
Salvo engano, não há nenhum empecilho a família para contratar investigadores..Todavia, as vezes parece que luta não esta direcionada a pressionar as autoridades policiais…
Ainda acho estranha a investigação deste caso, nos dias seguintes ao crime a policia poderia reivindicar todas as imagens de todos os estabelecimentos do centro de Petrolina, se realmente o assassino andou pelo centro ficou o registro.