A vereadora Cristina Costa (PT), vice-líder da oposição na Câmara Municipal de Petrolina e presidente da Comissão de Educação, falou sobre os resultados da audiência que teve o prefeito Miguel Coelho, PSB, na última terça, 7, para tratar das mudanças propostas pelo Executivo para o Programa Nova Semente, que atende à primeira infância com creches-escolas no município. Miguel anunciou no final de janeiro a reestruturação do programa, com fechamento de várias unidades, e isso tem gerado debates sobre as mudanças no Nova Semente, que passa a ser de graça na atual gestão.
Diante disso, a vereadora vai realizar uma audiência pública na Câmara para debater o programa e como o novo modelo não impactar no atendimento às mães que têm de trabalhar e necessitam deixar os filhos em tempo integral nas unidades do Nova Semente.
A vereadora elogiou a receptividade do prefeito durante o encontro. Conforme Cristina Costa, o prefeito disse estar tendo a necessidade de fechar algumas unidades do Nova Semente, relocando as crianças para os CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil), que não têm horário integral. Ele frisou que entrou na prefeitura sem nenhum dado sobre o Nova Semente. E o que tem, foi passado pelo Petrape – que administrava o programa na gestão passada e continuará na atual.
“Eu tenho dados do programa da gestão anterior que são diferentes do que o prefeito dispõe. Vamos receber a documentação de todo o funcionamento do programa para sentar com a Comissão de Educação e marcar essa audiência pública. Já pedimos essas informações ao Executivo e ao Petrape, que é quem diz onde houve falha e como reverter para não prejudicar as mães e os filhos matriculados nas Novas Sementes. O Petrape administra o programa desde o governo passado”, disse a petista.
Critérios
A oposicionista lembrou que existe a lei do Nova Semente em vigor, que é uma política pública e que pontos como a continuidade do serviço em tempo integral será um dos itens principais da discussão, além dos critérios como integrar o programa somente crianças de mães assalariadas que ganham até dois salários mínimos, como manda a lei.
“Temos assentamentos, o projeto Nilo Coelho, bairros como João de Deus, Santa Luzia, Dom Avelar, Pedra Linda, mães dessas localidades que trabalham sem intervalo e que não têm condição de buscar as crianças no meio do dia e nem pagar alguém para cuidar. Diante disso, o prefeito reconheceu que tendo a demanda, a necessidade, onde o CMEI não abranger essas crianças, ele se comprometeu a continuar com a unidade do Nova Semente funcionando. Isso foi mais um ponto positivo da reunião. Vamos junto com a secretária de Educação e o Petrape visitar as unidades para que os critérios do programa sejam atendidos da forma que a lei propõe”, finalizou Cristina Costa.
Coitada das pessoas que dependem deste serviço,o prefeito prometeu que era de graça e vai ser só que ele esqueceu de falar que vai ser apenas um periodo,o prefeito alega que as mães tem que ficar um pouco com os filhos sentir a presença deles kkkkkkkkkkkkkkkk q desculpa!