A cúpula do setor elétrico do governo federal faz nesta quarta-feira (9) sua primeira reunião de 2013 em meio ao aumento da preocupação quanto à possibilidade de um novo racionamento de energia no país, provocado pela queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas – o mais baixo dos últimos dez anos.
Nos últimos dias, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e o secretário-executivo do ministério, Márcio Zimmermann, negaram o risco de um novo apagão como o de 2001. Mas confirmam que a situação das represas será um dos temas a ser debatido durante o encontro do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcado para as 14h30, em Brasília.
O índice de represamento de água nas principais hidrelétricas do país vem registrando quedas seguidas desde o ano passado, por conta da falta de chuva na cabeceira dos rios que abastecem esses lagos.
Segundo relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste armazenavam, na segunda-feira (7), 28,43% da água que têm capacidade, índice inferior aos 28,52% verificado em dezembro de 2000, pouco antes de o governo federal dar início ao racionamento de energia, em junho de 2001.
Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste respondem por 70% da capacidade de produção de energia hidrelétrica no país.
Termelétricas
A diferença entre a época do racionamento e agora é que o país conta com mais que o dobro de usinas térmicas para sustentar o consumo de energia. Elas são normalmente acionadas durante a estiagem para poupar água dos reservatórios e ajudá-los a encher novamente. Desde outubro, as usinas termelétricas do país produzem na capacidade máxima – quase 14 mil MW. E, como está chovendo menos que o necessário, elas devem ser despachadas por um período mais longo que em anos anteriores.
O problema é que a energia das térmicas é mais cara e gera aumento da conta de luz. Segundo o ONS, cada mês de operação dessas unidades custa cerca de R$ 700 milhões, que são repassados aos consumidores, e equivalem a uma alta de 1% na tarifa. (Fonte: G1)
O Governo petista dizia ser contra pedágios, e os colocaram em boa parte das estradas do Sudeste. Diziam ser contra o Plano Real, mas se apoderaram do mesmo como se fossem os pais da estabilidade econômica. Diziam ser contra as privatizações, mas privatizaram silenciosamente os aeroportos. Recentemente, disseram que nem de longe o Brasil corria risco de racionamento, e já se reunirão para debater o tema. Quando se está na oposição, vive-se de bravatas. Quando se está no poder, há que se ter responsabilidade e ser realista. Se tiver que fazer, é melhor fazer logo e evitar um problema maior no futuro. Quem sabe essa seca não é uma oportunidade de se investir em energia solar, neste país tão ensolarado?
Valeu dreda, seu comentário foi espetacular, um país onde só se pensa no podre na hora do aperto, onde só se pensa nas obras na hora da corrupção, onde só existe corruptos engravatados, esse pais é uma merda, que pensando eles que só com conversa vai resolver o problema. mãos a obras corruptos e trabalhe pelo país e pelo povo que estão decepcionados com esses governantes.
Preparem as velas!