Desaparecida e considerada em extinção há mais de 15 anos, um exemplar da ararinha-azul foi visto voando livre na Caatinga de Curaçá, no norte da Bahia. A região é o único local de ocorrência comprovada da espécie, a mesma retratada no filme “Rio”, da Blue Sky Studios.
Moradores do local viram a arara e levantaram durante a madrugada para tentar gravar o voo (assista aqui). As imagens foram feitas com o celular às 6h20 do último domingo (19), de acordo com a Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (Save Brasil) – organização que teve acesso ao registro. No vídeo, é possível ver a ararinha-azul voando entre as árvores bem rápido e, inclusive, o grito que ela solta. Biólogos confirmaram que a gravação mostra um exemplar da espécie e organizaram uma expedição ao local.
“Uma boa surpresa”, disse o biólogo e diretor da Save, Pedro Develey. Segundo ele, o projeto ‘Ararinha na Natureza’ é feito desde que a espécie entrou em extinção na região. Indivíduos da ararinha-azul estão sendo criados em cativeiro para depois serem soltos na caatinga de Curaçá. “A gente ia soltar as outras sozinhas. Agora, essa ararinha chegou e pode virar modelo para as outras aprenderem a viver na natureza”, disse.
Origem
O projeto também passou a conscientizar a comunidade de que era necessário proteger o animal. A origem desse exemplar é incerta, segundo a Save. Desde domingo, a comunidade e os especialistas não têm mais notícias da ave. Na próxima semana, uma expedição liderada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) se juntará para procurar a ararinha.
No Brasil, existem três espécies da ave: a arara-azul-grande, do Pantanal; a arara-azul-de-lear, que vive na caatinga; e a ararinha-azul, em extinção desde 2000, com cerca de 57 centímetros.
Além da Save Brasil e do ICMBio, são parceiros do projeto o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação das Aves Silvestres (CEMAVE), o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio – Carteira Fauna Brasil), a Vale, a Al-Wabra Wildlife Preservation, a ACTP – Association for the Conservation of Threatened Parrots e a Fazenda Cachoeira. (Com informações do G1/foto: Save Brasil)
Se for comprovada essa aparição da ararinha azul nas caatingas de Curaçá, é a prova de que a Natureza procura a se recompor no seu estado natural. Graças a Deus.
O que está faltando o IBAMA criar um Parque Nacional nessa região para proteger essa Ararinha Azul e também as ararinha azul de lear? É muita incompetência!
mais um meio de explorarem o povo kkkkkkkkkkkkkkkkkkk aja dinheiro!
Várias equipes de profissionais, de alguns estados do Brasil, participaram de um mutirão em quase todo o país para salvar a Ararinha. É uma pena que muitos não saibam desta história, que até inspirou um filme chamado Brasil. Deus ajudou, mas se não fosse a determinação desses pesquisadores, ela estaria extinta, ou mantida em cativeiro na América do Norte. Outras lutas estão sendo travadas, para salvar peixes como o surubim, o pirá, o tatu bola. Deus ajuda, quem se mexe. Não vamos só esperar a ajuda divina. Assim fez Noé!
Bom saber desse avistamento,tenho esperado outras notícias de avistamento depois do dia 19 de junho,venho acompanhando esse programa de reintrodução da espécie em liberdade,agradecido.
Estou um pouco ansioso,devido a falta de informação sobre a ararinha azul avistada no dia 19 de junho,não encontro noticias na Internet, sobre o que está sendo feito para encontrar essa ararinha azul,gostaria de receber alguma informação mais recente,obrigado.