Curso inédito de jornalismo do MST formará 60 alunos ao ano

por Carlos Britto // 02 de agosto de 2009 às 16:57

imagemmenorphpA Universidade Federal do Ceará (UFCE) vai oferecer, a partir de janeiro, o primeiro curso de jornalismo no Brasil voltado para militantes e assentados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A ideia é fortalecer o mundo rural como território de vida em todas as suas dimensões – econômicas, sociais, ambientais, políticas, culturais e éticas.

Segundo a coordenadora de pós-graduação do curso de comunicação social da UFC, Márcia Vidal Nunes, o curso de jornalismo para o MST já foi aprovado pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera) do Ministério do Desenvolvimento Agrário. O Pronera conduz a política de educação no campo do governo e vem sendo desenvolvida desde 1998 em áreas de reforma agrária.

Além de jornalismo, os assentados do MST já contam com cursos de educação para jovens e adultos a partir dos 15 anos, com conteúdo programático do 1º ao 4º ano do ensino fundamental, e de escolarização, que compreende o nível médio.

De acordo com Márcia Vidal, serão ofertadas 60 vagas por ano, com prioridade aos militantes do movimento. O curso de jornalismo do MST terá duração de quatro anos, e o acesso será feito por meio de vestibular. As aulas serão ministradas pelos professores do curso de comunicação social da UFC.

Além das disciplinas comuns ao curso de jornalismo, haverá matérias específicas direcionadas à questão agrária. Parte das aulas será na universidade e outra parte nas comunidades de assentados do MST.

Curso inédito de jornalismo do MST formará 60 alunos ao ano

  1. Renato disse:

    Perca de tempo… deveriam oferecer outro curso, ja que não precisa de diploma para exercer a profissão. Petrolina e Juazeiro são as provas que Gilmar Mendes tem razão. Temos grandes jornalistas que não possuem diploma (muito deles nem o segundo grau) e que da um show e orgulham a classe jornalística.

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