No dia 20 de dezembro de 2007, o bispo de Barra (BA), frei Luiz Flávio Cappio, 62 anos, era retirado, de ambulância, desmaiado, da Capela São Francisco, em Sobradinho (BA), depois de uma greve de fome que durou 24 dias. Ele foi levado, por decisão da família, para ser atendido no Hospital Memorial de Petrolina (PE), a cerca de 50 quilômetros do local que escolheu para fazer do jejum e da oração uma forma de impedir a transposição do Rio São Francisco.
Um ano depois, ele avalia que sua ação teve total êxito, a despeito de o projeto estar em pleno andamento e o governo garantir recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para terminá-lo em 2012. “A história fará justiça e a verdade, ao seu tempo, vai aparecer”, confia ele, que não acredita que a transposição será concluída. “Comparo (o projeto) a um computador cheio de vírus – economicamente, socialmente, eticamente, juridicamente, ecologicamente falando.”
A luta contra a transposição se mantém firme, disse d. Cappio. Ela segue através de pesquisas em universidades, em várias obras editadas que aprofundam a discussão sobre o tema, e nas atividades de movimentos populares. Sobre as mudanças que percebeu em si mesmo depois da greve, ele disse ter sentido um crescimento pessoal grande. “Senti a dor da fome, o que me deu sensibilidade maior com os que passam fome”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Na verdade a Transposição beneficiaria muitos dos pequenos produtores e mataria a sede de muita gente, como a cidade de Petrolina – PE, e bastante beneficiada com as aguas do velho chico a exemplo o Projeto Senador Nilo Coelho, então mesmo com todos impactos ecologicos que acotenceram, a transposição no meu ponto de vista será muito util, onde em varias cidades que seram abastecidas o seu IDH irá melhorar.
DEUS PERMITA QUE A HISTÓRIA FAÇA “JUSTIÇA” MESMO E O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
ESTA TRANSPOSIÇÃO NÃO PODE ACONTECER: PARA O BEM DE TODOS!
ZELIA
A transposição como forma de levar água para consumo humano e para outros animais, também muito interessantes, eu concodo. Não concordo que isto vai resolver o problema do Semiárido Nordestino. Pensar em irrigação é outro absurdo. Outras ações em paralelo, tais como cisternas e outros reservatórios, para atender a maior pate da região que não será alcançada pelo canal, será imprescindível. A polícia vai trabalhar mais na elimiminação dos plantios de maconha ao longo do canal. E a operação e mantençao disto tudo, com as despesas de energia que serão gigantescas? Quem viver verá!