Há quatro meses atuando pelo Instituto Josué de Castro, do Recife, num projeto de apoio à modernização das gestões em Petrolina e Juazeiro, o professor e ex-secretário no Governo Jarbas, José Arlindo, tem acompanhado o cenário político pernambucano. Mesmo que a distância.

Nossa reportagem encontrou Arlindo, há alguns dias, num hotel de Petrolina, onde está hospedado. E quis saber a opinião dele sobre um eventual duelo entre o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e o governador Eduardo Campos (PSB) em 2010 pelo Campo das Princesas.

Mas Arlindo preferiu não se aprofundar nas especulações da imprensa. “Isso só Jarbas poderá dizer. Eu não tenho condições de opinar porque Jarbas não decidiu ainda”, declarou, apesar de achar que o senador, eleitoralmente, é o melhor nome das oposições para enfrentar Eduardo. “Você não pode restringir grupo político a uma pessoa. É preciso se ter um leque de oportunidades”, desconversou.

Reforçando sua tese, o professor acredita que o tempo “de ganhar de qualquer jeito” ficou na época da ditadura militar, e não nos tempos atuais da democracia brasileira. “É preciso ver o projeto individualmente. A política de hoje não pode ser feita apenas de condicionamento de interesse de grupos”, desconversou.