O presidente da Casa Plínio Amorim, vereador Aero Cruz (MDB/foto), enviará um ofício ao Palácio do Campo das Princesas solicitando uma reavaliação do governador Paulo Câmara e do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 sobre a retirada de lojas de defensivos agrícolas dos serviços considerados essenciais. A decisão do Estado foi bastante criticada por boa parte dos vereadores durante a sessão plenária de ontem (2).
Aero disse ter sido procurado pelos empresários do setor de produtos agrícolas, que manifestaram preocupação com as consequências dessa medida para a região. “Creio que houve um equívoco muito grande na hora que o governador Paulo Câmara baixou esse decreto, de 1º de março, e retirou dos serviços essenciais as lojas de defensivos agrícolas. Estamos falando do Vale do São Francisco, estamos falando do maior produtor de manga do mundo. E você quer saber o que é isso? um produtor de manga, de uva, não ter onde comprar seu defensivo, e ele ter uma fazenda com 100, 200 e até 500 hectares”, explanou.
Em relação ao ofício, Aero pediu e obteve apoio da maioria dos colegas da Casa. Ele deixou claro não se tratar de questões político-partidárias, uma vez que é ligado ao grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), adversário de Paulo Câmara. Na Assembleia Legislativa (Alepe), o deputado e líder da bancada de oposição, Antonio Coelho (DEM), já havia tomado ontem o mesmo posicionamento quanto à exclusão das lojas de produtos agrícolas. Aero ressaltou que todos os vereadores, independente de qual partido pertençam, devem procurar suas lideranças para reforçar essa reivindicação.
Assim todo o comércio é essencial. Cada um querendo prioridade.
As lojas de defensivos por se achar essencial abre aos domingos e feriados? Então não é essencial. Fecha!