Os 164 defensores públicos aprovados em concurso público do estado da Bahia vivem uma incógnita de saber quando serão convocados.
O governador Jaques Wagner já adiantou que não há verba orçamentária para contratar os novos defensores.
Ontem (06) um grupo de advogados aprovados no concurso foi à Assembleia Legislativa da Bahia e manteve contato com a deputada Neusa Cadore (foto). Uma das que participaram do encontro, a advogada Camile Chinelli disse que no momento que a Bahia abraça o ‘Pacto Pela Vida’, faz-se necessário investir mais neste serviço.
A carência de de defensores públicos no estado é grande, e Juazeiro não é exceção. Segundo informações do Jornal A tarde, o estado tem apenas um defensor para cada 71,4 pessoas. Das 300 comarcas da Bahia, apenas 32 delas têm defensores com um total de 197 profissionais. Pela legislação o ideal seria 583 pessoas. (foto/divulgação)
Servidor público brasileiro descartável
Por Assessoria de Comunicação do Deputado Gonzaga Patriota, em 07/07/11
Deputado Federal Gonzaga Patriota
O servidor público em qualquer país civilizado do mundo é tratado como uma pessoa que serve. Aqui no Brasil, é diferente. O servidor público brasileiro é considerado o vilão de todos os desmantelos por que passa o país.
Durante os governos de Collor de Melo, Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso, esse último que durou oito anos, praticamente não houve concursos para servidores da administração Federal. As vagas eram preenchidas por cargos comissionados – os chamados cargos de confiança, que por sinal, ganham melhor que os concursados. Os poucos direitos que a Constituição garante aos trabalhadores concursados, ainda não foram todos regulamentados, como o de greve.
Nenhum governo eleito após 1988 sentiu a necessidade dessa regulamentação. Diante desse cenário indigno de um país civilizado, os servidores contratados via concorridos concursos públicos, na grande maioria com vencimentos humilhantes, se sentem compreensivelmente desmotivados para o trabalho.
É urgente exigir respeito ao funcionalismo profissionalizado, consciente de seus deveres e, a eles dá um salário mais digno e a regulamentação dos seus direitos, inclusive o de greve em todos os setores.
Fiz esse preâmbulo para me solidarizar com os servidores da EMBRAPA que se acham em greve, sem qualquer sinalização da empresa e do próprio governo em, seque, abrir uma página de diálogo com esses DOUTORES em todos os sentidos. Foram e são os embrapeanos que, depois de muito estudo, pesquisas e levantamentos em torno dos problemas e das nossas riquezas naturais, conquistaram as diversas classificações genéticas dos produtos advindos da terra.
Gonzaga Patriota