No dia seguinte a sua posse na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a deputada Gleide Ângelo (PSB) reuniu-se com a secretária de Defesa Social do Estado, Carla Patrícia Cunha. Ela conversou com a gestora sobre alguns de seus principais pontos de trabalho na área da segurança pública.
Ferrenha defensora da abertura de novos concursos públicos para as polícias pernambucanas, Gleide apontou como o número de baixas, seja por aposentadorias ou exonerações, ainda é superior ao operacional dos quadros das Polícias Civil, Científica, Militar e Corpo de Bombeiros Militar – e questionou sobre os rumos do concurso público para área, anunciado ainda no final do ano passado.
“Estamos recomeçando, com a nova secretária, toda a negociação relativa ao recompletamento das polícias. Trouxe pra ela toda a evolução dos efetivos, desde 2017. Hoje, só na PM há uma defasagem de 3 mil policiais com relação a 2019. Se formos comparar com o número de cargos vagos, temos um déficit de quase 10 mil policiais. Na Polícia Civil a situação não é diferente, e isso inviabiliza a abertura de delegacias à noite e nos finais de semana. Não se faz segurança pública de qualidade sem efetivo“, declara.
A criação e ampliação de atendimentos e serviços especializados e humanizados para mulheres, idosos, crianças e adolescentes foi outra demanda apontada pela parlamentar. “Em todo Estado, existem apenas três Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente, todas na RMR (Recife, Jaboatão e Paulista). Assim como, em todo Estado, só há uma delegacia específica para a Proteção da Pessoa Idosa. Estamos falando de pessoas que estão, muitas vezes, em situação de vulnerabilidade e cujas agressões acontecem dentro de casa, e é papel do Estado oferecer os mecanismos e recursos necessários para a proteção dessas pessoas. Esta é minha bandeira e vamos seguir trabalhando por ela“, concluiu.
