O deputado estadual e vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, Bruno Reis (PRP-BA)/(foto), que é natural de Juazeiro mas construiu sua carreira política em Salvador, responsabilizou em discurso no plenário, ontem (17), o governador Jaques Wagner (PT) pela greve dos professores no estado.
O parlamentar comparou o reajuste concedido pela Prefeitura de Salvador e o oferecido pelo governo aos docentes, que ocuparam as dependências do Legislativo para cobrar o cumprimento do acordo firmado em 2011 de reajuste de 22,22%, equiparando os vencimentos na Bahia ao piso nacional.
“A Prefeitura de Salvador, que está em situação financeira complicada, concedeu ao professor um aumento que variou de 22,22% a 54%. Tem profissional de ensino na capital que vai ganhar até R$ 9,5 mil. Por que o governo não pode fazer o mesmo? Por que o governo não cumpre o acordo assinado em novembro do ano passado com os docentes? A resposta é: por falta de vontade política. O governador Jaques Wagner está reprovado quando o assunto é educação”, afirmou Bruno Reis.
“Não há outro culpado pela greve senão o governador. Imagino que, nos tempos em que era sindicalista, Wagner tinha palavra e exigia que os acordos com os patrões fossem cumpridos. Agora que é patrão, que mora no palácio, não respeita nem decisões da Justiça e muito menos a os acordos com os servidores”, acrescentou o parlamentar.
Desde os primeiros momentos do governo de Jaques Wagner que, nós educadores, ficamos decepcionados com o seu descaso com a educação, pois, foi um dos últimos setores a começar a estruturar, demorando a nomear os diretores escolares, diretores estes que passaram a ganhar menos do que trabalhando em sala de aula. Atrasou o infeliz processo da certificação dos professores, que deveria acontecer em 2007, piorando as coisas ao estipular quantidade de vagas para os possíveis professores certificados, deixando muitos colegas competentes de fora do processo. Poxa!