A bancada da Bahia no Congresso Nacional vai concluir nesta terça-feira (24) a lista das emendas para a realização de obras no estado. Serão apresentadas 21 indicações à Lei Orçamentária Anual (LOA), no valor total de 43 milhões de reais. Já existe um consenso em relação ao anel viário de Juazeiro e a BR – 235.
Se depender do deputado federal Jorge Khoury (DEM) a Universidade Federal do Vale do São Francisco também deverá ser contemplada com recursos da LOA. ” Vamos brigar para que a Univasf continue recebendo recursos do governo federal”, afirmou Khoury, que já apresentou emendas individuais para melhorias na Universidade, como a construção de uma quadra poliesportiva.” Aqui em Brasília também vamos lutar pela implantação de novos cursos, para que mais estudantes sejam beneficiados, concluiu o deputado”.
Na reunião de amanhã, os parlamentares vão receber o presidente da Petrobrás, Gerson Gabrielli, que já confirmou presença. Na ocasião serão discutidos os investimentos da estatal para o estado da Bahi.
Ao aproximar as eleições, esse senhor Dep Fed esquecidissimo pela midia, ( aliás, so existiu graças ao saudoso ACM), aparece ????
Cogita-se muito nesse anel viário! Faz parte da obra estruturante da cidade! Será muito proveitoso para Juazeiro e sua crescente frota!
Uma sugestão ao Excelentíssimo Deputado:
Aproveite o ensejo e coloque nessas emendas um dispositivo que democratize o ensino na Univasf. Muitos jovens precisam começar a trabalhar cedo, em virtude das condições familiares e não têm condições de estudar na Univasf por quê os horários coincidem com os seus horários de trabalho. A maioria dos cursos da Univasf são no turno diurno. Sabemos que cursos como Medicina requer uma dedicação grande, não há possibilidade de abertura, mas poderia pensar-se na concessão de bolsas de estudos e cotas para estudantes carentes ou será que só filhinho de papai tem direito a ser médico no Brasil? Esse ensino antidemocrático não é exclusividade da Univasf na região. Veja-se o caso da Uneb, em Juazeiro, com o curso de Direito no turno vespertino e a FACAPE, uma autarquia, pública, cobrando mensalidades inacessíveis a qualquer assalariado. Parece que o ensino superior na nossa região é dado sob medida para estudantes da classe mais favorecida, deixando no sonho de frequentar o seu curso preferido milhares de estudantes jovens trabalhadores. Conheço muitos jovens que se dirigem a FFPP simplesmente para obterem um diploma de nível superior em qualquer um dos cursos de licenciatura, a única instituição com cursos mais acessíveis, tanto e termos de horário, como preço, na região, simplesmente por quê não dispõem de tempo e/ou dinheiro para frequentar os cursos de engenharia ou Direito nas outras instituiçõs mencionadas. Não estou aqui querendo diminuir a FFPP, claro, que quem é vocacionado para ser professor, uma das profissões mais belas que existem, embora discriminada por nossos governantes, tem que frequentar a FFPP sim e a FFPP tem produzido excelentes professores para a região, dando exemplo às outras instituições, dispondo seus cursos em horários acessíveis para todos. Agora o que não pode é um jovem ter vocação para ser engenheiro, advogado ou médico e se tornar professor devido a uma impossibilidade injustificável como essas. Que a Univasf e a Uneb sigam o exemplo da FFPP(UPE), dê chance a todos. Esse gueto educacional precisa acabar.