Deputados da Alepe debatem promessas de obras hídricas no Sertão, Agreste e RMR

por Carlos Britto // 22 de outubro de 2024 às 14:32

Fotos: Amaro Lima/Alepe

O Programa ‘Águas de Pernambuco’, lançado pelo Governo do Estado na última semana, voltou a ser tema de debates na Alepe. Na reunião plenária desta segunda (21), parlamentares foram à tribuna para elogiar e também criticar a iniciativa, que prevê investimentos de R$ 6,1 bilhões em ações de segurança hídrica e saneamento básico nos próximos anos.

Entre os deputados que comemoraram o anúncio está Nino de Enoque (PL), que parabenizou a governadora Raquel Lyra pela inclusão da barragem do Engenho Pereira no programa. O parlamentar afirmou que a população das cidades de Moreno e Jaboatão dos Guararapes (ambas na Região Metropolitana do Recife) luta há mais de dez anos pela retomada da obra, destinada a conter a água das chuvas. “É de grande importância a retomada dessa obra. Hoje, como representante da cidade de Moreno nesta Casa, agradeço à governadora Raquel Lyra pela atitude”, afirmou.

No mesmo sentido, Débora Almeida (PSDB) elogiou o anúncio de investimentos do programa Águas de Pernambuco para o Agreste pernambucano. A deputada destacou a inclusão da barragem de São Bento do Una (Agreste Central) e a implementação da Adutora do Agreste na iniciativa.  “A região do Agreste vai receber cerca de R$ 2 bilhões em investimentos e com certeza a gente vai ver esse problema de termos o maior déficit hídrico do Brasil, na nossa região, ser resolvido”, celebrou.

A deputada Socorro Pimentel (UB) expressou entusiasmo com a Adutora de Negreiros, localizada no Sertão do Araripe, e agradeceu à Raquel Lyra pelo olhar sensível às demandas por segurança hídrica. Mas reconheceu que essas obras, embora essenciais, levarão tempo para serem concluídas, enquanto a população do Araripe precisa de água com urgência.

Críticas

Já Diogo Moraes (PSB) levantou pontos críticos sobre o andamento de obras e a eficiência das promessas feitas. Ele lamentou a lentidão na conclusão da Adutora do Alto Capibaribe, obra que, segundo o parlamentar, já estava em estado avançado de execução no fim do Governo Paulo Câmara. Essa demora, segundo Moraes, gera descrédito quanto à capacidade de solucionar o problema da água no estado.

É muito bom chegar aqui na tribuna e dizer: ‘Olha, gente, agora R$ 6 bilhões vão acabar com a sede em Pernambuco’. Mas é melhor acabar com essa conversa, porque o povo vai começar a cobrar, e nós também vamos cobrar. Acho que seria muito mais vantajoso e real para o povo pernambucano concluir as obras que já estão em andamento. Seria muito mais bonito se fosse inaugurada a Adutora do Capibaribe, obra do governo de Paulo Câmara, que está 98% concluída. Talvez seja por isso que não termina, e por isso não acaba com a sede do povo”. As informações são da Alepe.

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