Dilma encaminha ao Congresso nova CPMF provisória

por Carlos Britto // 21 de setembro de 2015 às 17:40

dilma/elza fiúza/ABrA presidente Dilma Rousseff deve encaminhar hoje (21) aos parlamentares a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que recria a antiga CPMF, contribuição que incide sobre a movimentação financeira.

Apesar das resistências, o texto irá propor um novo tributo com alíquota de 0,20% e duração de quatro anos destinado à Previdência Social, conforme anunciado pela equipe econômica.

A negociação de Dilma e dos ministros com o Congresso começará imediatamente: o governo precisa urgentemente dos R$ 32 bilhões que a CPMF despejará nos cofres federais ao longo de um ano.

Os dois pontos principais da proposta – a alíquota e a duração – podem mudar no Congresso. O imposto pode ser elevado a 0,38%, repetindo a alíquota que vigorou até dezembro de 2007 quando foi extinta pelos parlamentares.

Governadores aliados ao Planalto decidiram apoiar a elevação da alíquota para que o tributo seja dividido com Estados e municípios, mas o governo decidiu enviar uma proposta própria, deixando as alterações nas mãos dos parlamentares. Além disso, deputados e senadores podem modificar a proposta para reduzir o prazo de duração para dois ou três anos, de forma que a CPMF termine até 2018.

O governo vai iniciar as negociações com as lideranças do Congresso ainda hoje.

Dificuldades

A presidente sabe que o quadro não será fácil, diante do quórum elevado para aprovação de uma PEC – 308 votos na Câmara e 49 no Senado.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a dizer, na semana passada, ser “impossível” votar o retorno da CPMF ainda neste ano.

Governadores do PSDB, como o de São Paulo, Geraldo Alckmin, também avisaram que não apoiam o retorno do tributo, criado em 1997, em caráter também temporário, para custear a Saúde, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

A recriação da CPMF faz parte de um pacote de elevação de impostos e cortes em despesas destinado a cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões do Orçamento de 2016.

Para cobrir o rombo, o governo também anunciou o adiamento do reajuste a servidores públicos e cortes em verbas do Sistema S, mas enfrenta a resistências de sua base social às medidas. (fonte: Estadão/foto reprodução)

Dilma encaminha ao Congresso nova CPMF provisória

  1. Maria do Socorro - a legítima disse:

    Ai Trouxinhas vão pagar o rombo da roubalheira também. Cadê os defensores da mulher mandioca, a CORAÇÃO VALENTE? Acho que estão em casa, com vergonha de sair as ruas!
    Acho é pouco! Quem botou, que tire!

  2. ANA MARIA disse:

    O QUE ME DEIXA FELIZ NESSA HISTÓRIA É QUE ELES, OS BABACAS DO PT, O ADULADORES E PUXA SACOS, VÃO PAGAR, VÃO SENTIR NA PELE, AS CARÍCIAS DOS PETRALHAS… AH COMO FICO FELIZ!!!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Últimos Comentários