Diretoria do Hospital Universitário responde críticas do Simepe em reportagem do Blog

por Carlos Britto // 06 de fevereiro de 2014 às 16:33

Este Blog postou fotos e denuncias do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) com relação a situação do Hospital de Ensino da Univasf. A matéria mostrava lixo dentro da unidade de saúde e muitos pacientes nos corredores, sem acomodação adequada, com roupas e lençóis sujos.

A reportagem repercutiu fortemente e a diretoria do Hospital de Ensino nos enviou uma nota resposta onde explica a situação, sem deixar de cutucar o Simepe.

Leiam a nota:

Nota à Imprensa

Em relação à matéria veiculada neste veículo de Comunicação em 06 de fevereiro de 2014, a Direção do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar – ISGH, gestora do Hospital Universitário do Vale do São Francisco por força do convênio de n.º 02/2013, firmado em 26/07/13 com a UNIVASF, informa o seguinte:

1.Inicialmente, que lastima a divulgação não autorizada de fotografias de pacientes atendidos nas dependências do Hospital Universitário, em desacordo com lei; pelos possíveis constrangimentos oriundos da exposição da imagem pessoal, e em frontal desrespeito ao código de conduta ética dos profissionais médicos, fato já encaminhado ao Departamento Jurídico do ISGH para medidas junto à Comissão de Ética do Conselho Federal de Medicina – CFM e aos Ministérios Públicos Estadual e Federal.

Mais lastimável ainda, o registro de que a divulgação consignada tenha sido realizada mediante conhecimento e autorização do próprio Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Pernambuco, o Dr Sílvio Rodrigues, a quem competiria, de forma indeclinável, zelar pela condução ética de todos os atos emanados pelo referido Conselho de Classe, sempre vinculado ao indissociável respeito ao direito constitucional à saúde.

2. Quanto ao mérito da matéria:

a;) Que a superlotação não é privilégio do Hospital Universitário do Vale do São Francisco, principalmente por se tratar de unidade de saúde com demanda “porta aberta” e, mais ainda, quando o próprio Serviço de Regulação Municipal envia pacientes independente de ter ou não ter vagas.

Não há como fugir, assim, à realidade da superlotação. Frisamos, entretanto, que independentemente desta situação crítica, NENHUM PACIENTE É RECUSADO. TODOS SÃO ASSISTIDOS, SIM, PODENDO MORRER, COM CERTEZA, SE ASSIM NÃO AGÍSSEMOS.

Talvez o CREMEPE e o SIMEPE estejam querendo, ao reclamar, que o HU não receba os pacientes que excedam à capacidade operativa da unidade, formando uma legião de excluídos nômades, largados à própria sorte ou à própria morte.

b) Que a superlotação já foi objeto de diversas reuniões e expedientes, alguns provocados inclusive pelo ISGH, junto aos Ministérios Públicos, que têm pleno conhecimento do problema e são parceiros na busca de soluções.

Neste particular, com toda vênia, o CREMEPE e o SIMEPE estão atrasados.

c) Que, ainda no que respeita à superlotação, é lógico que quando se excede o planejamento e a capacidade operativa, há indiscutíveis repercussões no suprimento hospitalar (almoxarifado e farmácia), com faltas pontuais de alguns medicamentos específicos, porém substituíveis por outros de mesma capacidade terapêutica, ou reposições emergenciais que não prejudicam de forma alguma os pacientes. Há, por certo, constante pressão na máquina administrativa que é obrigada a trabalhar em situação permanente de crise, MAS FUNCIONANDO A CONTENTO.

d)Por fim, os atrasos salariais, que parece ser o motivo mais contundente para o barulho midiático utilizado pelo CREMEPE e SIMEPE, ocorridos nas competências novembro, dezembro (2013), são comuns na Administração Pública, de qualquer ente federativo, porque coincidentes com o encerramento do exercício financeiro e início do exercício posterior. O Hospital Universitário, in casu é financiado em 100% com recursos federais e não fugiu a esta regra.

Cremos, entretanto, que este contratempo se resolva a partir de fevereiro de 2014.

Em arremate, o ISGH é convicto que gere, nada obstante o subfinanciamento do Convênio 02/2013, assunto amplamente tratado com o Convenente e com os órgãos de Controle Externo, de forma sempre a preservar a vida, com a máxima qualidade possível e que, caso o CREMEPE e o SIMEPE queiram ombrear-se, como parceiros, na busca de soluções práticas, serão benvindos.

Atenciosamente,

 Carlos Alberto do Espírito Santo – Presidente do ISGH

 

Diretoria do Hospital Universitário responde críticas do Simepe em reportagem do Blog

  1. PAULO BRAGA disse:

    Que vergonha! Agora é culpa da imprensa por ter divulgados as fotos, é culpa de quem tirou as fotos, é culpa da população que adoece.

    A verdade é que o hospital esta realmente em situação precária.

    Sem autorização do alvará da vigilância sanitária – Gravíssimo!!!!!!
    Elevadores quebrados;
    Ar-condicionado sem funcionar;
    Falta tudo.

    Uma verdadeira pocilga. É o que nós Petrolinense estamos passando com este tal de ISGH (Instituto Sujo Grudento Horroroso)

  2. Maria Furacao disse:

    Quem é o diretor deste Instituto? Ainda é Dr. Paulo Saad, o mesmo que autorizou o curso de Dr Amstrong e sua esposa nos Estados Unidos? Tudo custeado por nós, povo de Petrolina. E as viagens do próprio Dr Paulo Saad com os amiguinhos? Será que também são as nossas custas? Aproveite a comissão e veja tudo isto. O Dr. (rapaz) parece que tem o rei na barriga, se acha a cocola branquinha do sertão.

  3. Maria Furacao disse:

    que dizer COCA-COLA

  4. MARIA FURACÃO disse:

    Este Dr. Pauloé o mesmo que liberou o Dr. Armstrong como médico concursado da UNIVASF, ainda no período PROBATÓRIO, ele e a mulher, repito liberados IRREGULARMENTE pelo Diretor do TRAUMAS Dr. Paulo S para passar mais ou menos 2 anos nos Estados Unidos comendo os salários da Universidade, e por isso mesmo estar respondendo processo na Justiça Federal por conta disso.

    Dr. Armstrong é o mesmo que f….o currículo PROFESSOR da UNIVASF declarando sem ter sido ex-professor da UPE e por isto mesmo a UNIVASF colocou ele pra fora como professor

    Como é que o TRAUMA pode ir pra frente deste jeito.

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