O secretário de formação e fundador do PSOL, Leandro Recife, não poupa críticas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) em relação a uma suposta fraude na cota de gênero praticada pelo Avante, partido do vereador Júnior Gás, nas Eleições 2020. Em sua recente vinda a Petrolina, Leandro afirma que o processo ainda está judicializado.

“Essa é uma das vergonhas do nosso Judiciário. Para que você tenha uma ideia, não há uma única ação, em nenhum Estado da Federação, que já não tenha resolvido”, lamentou.

Leandro se refere ao fato de a Justiça Eleitoral, inicialmente, ter cassado Júnior Gás, o que permitiria pela primeira vez ao PSOL em Petrolina ter um representante na Câmara de Vereadores. À época, a vaga seria ocupada pela atual secretária de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota (que estava no partido, mas hoje é filiada ao (PSDB).

Segundo o dirigente pssolista, as provas de ter  havido fraude em Petrolina “eram fartas”, mas o TRE-PE não consegue concluir o processo. “Não quero fazer acusação de nada, mas o TRE-PE está em falta com o povo de Petrolina. Houve uma clara farsa de uma chapa montada de uma candidatura ‘laranja’”, desabafou Leandro.

Meta para 24

Para 2024, ele explicou que a meta do partido em relação à Casa Plínio Amorim passa por estratégias que levam em conta grupos prioritários como LGBT+, negros, representantes de movimentos sociais e populares, além das mulheres. “Ao longo dos 19 anos do PSOL, a gente tem crescido de forma orgânica”, pontuou.