Discussão entre vizinhas por causa de cachorro vira caso de polícia no bairro João de Deus

por Carlos Britto // 11 de outubro de 2013 às 16:30

Polícia Civil de PEUma discussão entre duas comunitárias na Vila Nova do bairro João de Deus, zona oeste de Petrolina, acabou na Delegacia de Polícia Civil do bairro Ouro Preto. Uma das envolvidas, Ana Meire Gomes, acusa a vizinha de ter acusado, sem provas, um dos seus cachorros de ter escavado um buraco na frente da casa dela.

Moradora da Rua Sombreira, n° 20, Ana Meire, garante ter testemunhas que confirmam não ter sido nenhum dos animais dela. Mesmo assim, segundo ela, sua vizinha passou a lhe agredir verbalmente e também a seu filho mais velho, de 14 anos, que intercedeu pela mãe. Quando foi à delegacia prestar queixa, Ana Meire informou que a comunitária bateu no seu outro filho, de 11 anos. O mais velho, então, revidou as agressões e acabou apreendido pela polícia.

Desesperada, ela justifica que seus filhos não são marginais e pede ajuda, já que não tem condições de pagar um advogado para defender sua causa.

Confiram seu relato dramático enviado ao Blog:

Venho por meio deste Blog mostrar minha indignação e tristeza com o acontecimento que envolveu meus filhos E.G.N, 14 anos , e J.V.R.S, 11 anos. No dia 9/10 (quarta-feira), por volta das 17h, quando minha vizinha me procurou para reclamar sobre uma escavação feita por um cachorro na frente da casa dela, a mesma alegou que tinha sido um de meus cachorros, porém tenho testemunhas que disseram que não foi nenhum dos meus animais.

Mesmo assim ela começou a me agredir verbalmente e eu revidei, porque ela estava me difamando diante dos meus vizinhos. Logo em seguida meu filho E.G.N chegou e pediu para que ela parasse de xingar e que me respeitasse, porém ela começou a chamá-lo de “viado”, disse que” ele dava o c…”.

Eu, vendo ela desrespeitar minha família, liguei para a Polícia, fui aconselhada a ir à delegacia e prestar queixa contra a vizinha. Quando cheguei à Delegacia do Bairro Ouro Preto, um agente disse que a queixa só poderia ser feita no dia seguinte. Enquanto eu estava na Delegacia, minha amiga me ligou dizendo que a vizinha tinha agredido fisicamente meu filho J.V.R.S, e que E.G.N. vendo a situação, foi defender o irmão e agrediu a mesma, e também foi agredido.

A agressora ligou para a Polícia e uma viatura chegou depois da briga, por volta das 18h, e levou meu filho E.G.N para Delegacia do Bairro Ouro Preto. Os Policiais pegaram meu filho pela gola da camisa e disseram que “iam tirar os carrapatos dele na delegacia”. O mesmo aconteceu sem que eu estivesse presente, pois tinha ido prestar queixa e deixei minha amiga cuidando dos meus filhos.

Procurei o Conselho Tutelar no dia seguinte ao acontecido, às 10h,devido os mesmos serem menores, e a conselheira disse: “não posso fazer nada porque a vizinha já registrou um B.O contra seu filho E.G.N. aguarde ser chamada pela justiça porque seu filho pode ir até para a Fundac”, e me orientou a procurar um advogado para processar a vizinha por calúnia e difamação. Porém não tenho nenhuma condição de constituir advogado, pois estou desempregada.

Sinto-me desamparada diante da injustiça cometida contra meus filhos, que estudam e não são marginais. Eu estou desesperada, sem saber o que fazer, e não consigo dormir pensando que meu filho pode ser preso. Peço orientação jurídica, pois diante do acontecido ele não cometeu nenhum crime.

Ana Meire Gomes de Souza/Comunitária-Vila Nova (Bairro João de Deus)

Discussão entre vizinhas por causa de cachorro vira caso de polícia no bairro João de Deus

  1. O Vale Durmiu disse:

    iiiiiiiiiii com 14 anos nessa moral,Sera mesmo que e um anjinho?

    1. Snoop disse:

      Não devia ter revidado a agressão. Perdeu a razão. Infelizmente, em algumas situações a pessoa é obrigada a sofrer calada. Mas não se preocupe, no nosso país isso não dá em nada.
      Sobre advogado, basta formalizar queixa contra ela na delegacia e depois procurar também o juizado especial civel, que não precisa ter advogado.

  2. Marivaldo disse:

    A mulher tem que ser orientada a procurar a Defensoria Publica que constitui de advogados para pessoas carentes.
    Quanto a vizinha, mesmo ela colocando uma placa “proibido cachorro cavar na frente dessa casa”, os ingênuos cãezinhos não iriam entender e cavariam por causa da sua natureza à arrumarem um local mais fresco para repousar nesse tempo quente!

  3. Daniel Capeta disse:

    Só uma frase: “É marginal sim e deveria ir para o presídio.”

  4. professor disse:

    Ele é de menor por tanto está amparado pelas leis,vá até a defensoria publica que terá melhor orientação,não esquente tanto a cabeça não vai dar em nada.

  5. ricado disse:

    de menor??? ou seria menor de idade! “inimputavel….” q mata! q rouba… ô Brasilzinho de merda!!!!!

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