O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino, se disse “surpreso” com a mobilização de lideranças políticas da Bahia em prol da implantação de mais um curso de Medicina na Univasf, que seria instalado em Juazeiro. O que não quer dizer que o reitor não veja a ideia com bons olhos. Pelo contrário.
Em entrevista ao Blog, na manhã de hoje (18), Julianeli destacou motivos irrefutáveis para aceitar a implantação do curso. O maior deles, certamente, é a atenção dada pela bancada baiana à universidade.
No ano passado, os parlamentares da Bahia conseguiram viabilizar uma emenda de bancada no valor de R$ 10 millhões, enquanto as bancadas de Pernambuco e Piauí – que tem cidades beneficiadas pela Univasf – não apresentaram emendas.
A situação fica ainda mais constrangedora para os pernambucanos, já que a sede da universidade fica em Petrolina, principal cidade do Sertão do estado. Julianeli destacou, no entanto, esforços “individuais e isolados” de Fernando Filho (PSB), Gonzaga Patriota (PSB), Fernando Ferro (PT) e Paulo Rubem Santiago (PDT). “Mas a bancada de Pernambuco, como um todo, ainda não teve a mesma atitude da bancada da Bahia, e não é a primeira vez”, informou.
Apoio
Em contrapartida, Julianeli não poupou elogios às lideranças baianas, a começar pelo governador do estado, Jaques Wagner (PT), o qual o ajudou a manter o Hospital de Urgências e Traumas (HUT) no momento em que mais precisou. “O caos poderia se instalar no hospital, o que afetaria inclusive o curso de Medicina. Mas o governador e o secretário (estadual de saúde) Jorge Solla nos ajudaram a recompor os medicamentos necessários ao funcionamento do HUT”, lembrou o reitor.
Julianeli ressaltou ainda que a emenda de R$ 10 milhões da bancada baiana será crucial para a aquisição de novos equipamentos para o Traumas – incluindo alguns de última geração, como um tomógrafo de 64 canais, no valor de R$ 1,2 milhão, e um aparelho de ressonância magnética nuclear, avaliado em aproximadamente R$ 1,8 milhão.
Na manhã de ontem (17) o prefeito Isaac Carvalho encaminhou relatório ao MEC solicitando a instalação do curso, após reunião com os deputados Daniel Almeida (PCdoB), Alice Portugal (PCdoB), Zezéu Ribeiro (PT), Josias Gomes (PT), Jeziel, Zé Rocha (PR), Colbert Martins (PMDB), Amauri Teixeira (PT) e Valmir Assunção (PT). “Essa parceria (com Juazeiro), caso seja exitosa, como caminha para ser, só tende aumentar. E é o que queremos, porque o nosso papel é de contribuir para o desenvolvimento da região, ao lado de instituições como Uneb, Facape, IF e Embrapa”, ponderou o reitor.
Reitor … quem manda lá é DOTOR Tédi, o vice. Além de manipulare o movementu do valeacordou deveria criar ovaledormiu e ele ce o chefe.
Lá vem Julianeli querendo gozar com a p dos outros, esse tomógrafo e a ressonância magnética não tem a menor participação dele.
E depois vem secretário de saúde dizer que o problema é que vinha pessoas de outros estados pra ser atendidas. Enquanto o governo da Bahia mantinha o hospital em Petrolina. Que vergonha para os políticos de Pe
OXE,
AGORA MOSTRA QUE OS DEPUTADOS NÃO PRESTAM. DEPUTADOS COLOCAM SUAS EMENDAS NO QUE DÁ RESULTADO OS DE PE ACORDARAM. POIS, A UNIVASF ESTÁ PARALISADA, PARADA E SEM VISIBILIDADE. O VALE MORREU. OS PROFESSORES ACORDARAM, OS ALUNOS APÁTICOS É A MAIOR REJEIÇÃO DE UM GESTOR. FALA, FALA NÃO DIZ NADA. AQUI NÃO É POLITICA INTERIORANA ONDE SE PROMETE TUDO E NÃO FAZ NADA. TEM QUE FAZER REITOR. O TEMPO TÁ PASSANDO MAIS DE 1,5 ANO NO PODER. E AGORA??? NÃO DÁ PARA FICAR ENGANANDO…..
Seria mais fácil, mais rápido e mais barato duplicar o número de vagas de medicina em Petrolina e aproveitar toda a infraestrutura de laboratórios, biblioteca, policlínica (que parece não terminar nunca!!), etc. E olha que todos os estudantes de medicina já atuam em Juazeiro durante o internato.
Se esse reitor quizesse aumentava hoje mesmo de 80 para 100 o número de vagas do curso de medicina em Petrolina.
É muita politicagem desse prefeito junto com o reitor que a Univasf arranjou.
Toda a infraestrutura inexistente? A expansão não traria nenhum benefício aos alunos, o melhor seria a redução ou no mínimo a entrada anual, o curso necessita de recursos que são negados pelo surpreso reitor dessa reportagem. O mesmo prefere devolver verba a investir no curso de medicina.
O reitor age como um político, ou seja, quer agradar a todo mundo. Como se sabe, políticos não estão preocupados com a melhor destinação dos recursos públicos. Não se preocupam em fazer mais com menos. O importante é fazer obras que apareçam. O fato é que a Univasf já tem um curso de medicina em Petrolina. É fato também que esse curso passa por dificuldades (isso já foi notícia aqui nesse blog). Então, por que não pedir verbas para melhorar o curso já existente? Por que não ampliar a quantidade de vagas? Por que não pedir verbas para fazer um hospital de ensino decente? A separação por uma ponte não justifica jogar o dinheiro da nação no lixo. Afinal, o SUS é federal, e os pacientes podem passar de um lado para o outro.
Se é para terem BAcharéis de Medicina em Juazeiro, BAsta transferir o Curso de Medicina para lá. Em Juazeiro já existem cursos de Engenharia (diversos), agora só é necessário passar para o campus de Juazeiro os Cursos de Psicologia, Educação Física, Medicina e Enfermagem (todos teoricamente da área de saúde). E aí não só terão o Curso de Medicina. Simples!!!
Sheldom Cooper.
Não sou favorável que se abra um curso de medicina em Juazeiro, mas acho que essa universidade compartilhada gera vários imbróglios, e a tendência é cada cidade pólo, Juazeiro e Petrolina, terem suas próprias universidades federais. Não sei se seria possível, mas essa convergência de duas cidades com interesses particulares pode gerar essa dissociação. Acho que o prefeito deve se ocupar de resolver os problemas que ele não consegue resolver, como as obras paradas na cidade, e o caos que está se tornando Juazeiro. Prefeito, pára de posar de reivindicador de coisas para Juazeiro, e vá tocar as obras que ainda não começaram. Agora sobre a vinda do curso de Arquitetura, eu concordo. Acho até que deveria ter sido um dos primeiros.