O Coletivo de Docentes reforçou ontem (25), por meio de nota de repúdio, seu apoio à Pró-Reitoria de Ensino da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) quanto ao atraso no pagamento das bolsas dos professores no mês de setembro, referentes ao PIBID e RP. Confiram a íntegra da nota:
No dia 07/10 a CAPES publicou uma nota informando que os pagamentos das bolsas dos Programas PIBID e RP iriam ser adiados por causa da necessidade de aprovação do Projeto de Lei 17/2021. No entanto os bolsistas, até o presente momento, se encontram sem o recebimento das bolsas de setembro e sem previsão de pagamento.
Nós, coletivo de docentes dos Programas Institucionais PIBID e RP, conjuntamente com a Pró-Reitoria de Ensino da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), expressamos o nosso repúdio ao atraso de pagamento de bolsas referente ao mês de setembro de 2021. Reforçarmos que o atraso no pagamento das bolsas implica na impossibilidade de manutenção da vida de grande parte dos bolsistas de ambos os programas, uma vez que o valor da bolsa, apesar de insuficiente, funciona como subsídio para os pagamentos de aluguéis, alimentação, internet, energia elétrica, transporte, entre tantas outras atividades cotidianas.
A suspensão do pagamento implica no esvaziamento dos programas e o distanciamento dos estudantes e professores colaboradores, gerando uma lacuna na relação entre a Universidade e a Escola Básica.
Ademais, registramos o nosso apoio aos movimentos, às ações e tomadas de decisões do FORPIBID-RP e nos unimos nessa luta não só em prol do pagamento das bolsas em atraso, mas também pela garantia dos pagamentos das bolsas até o final dos editais vigentes e pela continuidade desses dois importantes programas, que além de contribuir de forma articulada na formação inicial de futuros docentes e na formação continuada dos professores envolvidos, fortalece a parceria entre estes dois nichos de educação que são fundamentais para a formação escolar, cidadã e acadêmica.
Continuamos na luta para o fortalecimento de uma sociedade reflexiva que tenha uma escola básica forte e uma universidade pública inclusiva, democrática e conectada com as questões sociais.