Dom Malan chama atenção para ingestão de objetos estranhos por crianças

por Carlos Britto // 18 de fevereiro de 2009 às 17:00

É comum ver, crianças com objetos na boca, principalmente a moeda, campeão dos corpos estranhos encontrados no estômago e intestino das crianças, objetos de uma brincadeira ingênua, mas que por um descuido acabam sendo engolidos pelos pequenos. No Imip – Dom Malan, onde são atendidas cerca de 100 crianças por dia no pronto socorro infantil (PSI), há registros de pelo menos, uma criança por dia que engoliu um corpo estranho.

“Os mais comuns são além das moedas, bolas de gude, peças de Lego, rodas de carrinhos, botões, olhinhos de boneca, alfinetes, parafusos, tachinhas e pregos. Quando não colocam grãos, sementes ou botões no ouvido ou nariz”, explica a diretora médica do Imip, Dr.  Suzana Ferraz, que revela que muitos desses problemas poderiam ser evitados com uma maior atenção dos pais com o que a criança põe na boca.

É complicado para uma pessoa que não trabalha na área de saúde  saber o que fazer quando as crianças que engolem objetos estranhos. Sacudir, dar tapas nas costas, colocar de cabeça para baixo ou tentar tirar com a mão são as reações que vêm depois. Mas nem sempre esses são os procedimentos corretos. Quando a própria natureza não se encarrega de expelir o corpo estranho, o ideal é levar a criança para pronto socorro onde o médico solicita um exame de Raio X, para identificar a localização do elemento estranho ou ainda recomendar a intervenção cirúrgica.

Fonte: Ascom Imip

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