Em meio à ‘trégua’ na celeuma gerada pela proibição do abate de bovinos no matadouro público de Petrolina, o vereador governista Dr.Pérsio Antunes (PMDB) revelou que o prefeito Júlio Lóssio (PMDB), assim que assumiu o município, em 2009, pagava uma multa diária de R$ 1 mil estipulada pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Essa multa foi imposta, segundo o vereador, por causa das condições precárias de infraestrutura e higiene que o prefeito encontrou.

O fato levou o gestor a tomar medidas para que o matadouro voltasse a funcionar com o mínimo de higiene, garantindo assim a procedência da carne consumida pelos petrolinenses. Mas os recursos investidos, segundo Dr.Pérsio, deixam de ir para outros setores da cidade porque a atividade é mais privada do que pública.

E citou como exemplo a carne que vem de estados como Mato Grosso e Goiás, a qual o consumidor petrolinense paga por ela sem saber quem investiu nos estados de origem. Para o vereador, não resta dúvida de que a melhor opção aos marchantes, após o prazo de 90 dias dado pela prefeitura, é de que se organizem e assumam o matadouro. Sobre uma possível venda do equipamento, Dr.Pérsio desconversou, justificando que se houver um projeto desse tipo vindo do Executivo, é para a construção de um novo matadouro – embora afirme que a área onde o atual está localizado só serve para “acumular lixo” e gerar casos de violência nas redondezas.