Quem reforçou a mobilização pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 15/15, que está tramitando na Câmara do Deputados, foi a deputada estadual pernambucana Dulcicleide Amorim (PT). A PEC prevê a constitucionalização do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
A deputada federal Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) elaborou um relatório sobre o fundo, citando o aumento do valor vinculado para o pagamento de salários dos profissionais da educação de 60% para 70%. Com isso, a PEC garante a proteção da remuneração dos profissionais e viabiliza a continuidade da política do piso salarial do magistério. Além disso, o relatório solicita a ampliação da participação da União na composição do fundo até 2026 (de 10% para 20%).
Dulcicleide, uma professora por formação, ressaltou que a extinção do Fundeb é tão grave que pode significar a falência educacional de muitos municípios brasileiros. “Só em 2019 o fundo redistribuiu aos estados e municípios cerca de R$ 165 bilhões. Lembrando que esse dinheiro serve para valorizar os professores e desenvolver e manter funcionando todas as etapas da Educação Básica. Estamos falando de creches, pré-escola, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio até a Educação de Jovens e Adultos (EJA). O fim do Fundeb representa um verdadeiro retrocesso educacional. Por isso, precisamos cobrar dos nossos deputados federais a aprovação dessa PEC“, justificou a parlamentar sertaneja.
Da tal da Magda ao Gilmar a essa aí agora, só vejo oportunistas querendo ganhar nome as custas dos professores de Petrolina.