O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento no plenário do STF a ação em que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede que o petista fique em liberdade até a Corte julgar o recurso dele contra sua condenação na Lava Jato.
O ministro não aguardou o final do prazo de 15 dias dado por ele próprio na última segunda-feira, 25, à Procuradoria-Geral da República (PGR) para liberar a ação. Com a decisão de Fachin, cabe à presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, incluir o pedido da defesa de Lula na pauta de julgamentos.
A última sessão do plenário da Corte antes do recesso do Judiciário acontecerá nesta sexta-feira, 29, a partir das 9h. Como a pauta de julgamentos ainda não foi finalizada, há a possibilidade de a ação ser incluída na ordem do dia por Cármen já nesta sexta. Caso a ministra não paute o caso do ex-presidente, ele só seria analisado a partir do dia 31 de julho, quando terminam as férias dos ministros.
Na petição da defesa de Lula, os advogados do ex-presidente pedem que seja concedido efeito suspensivo ao recurso extraordinário movido contra a condenação dele a 12 anos e 1 mês de prisão pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), no caso do tríplex do Guarujá (SP). Caso o pedido seja atendido pelo plenário do Supremo, os efeitos da sentença contra o petista, incluindo a prisão dele, seriam suspensos.
Lula foi detido no dia 7 de abril e, desde então, cumpre pena em uma sala na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR). A prisão dele foi autorizada pelo próprio pleno do Supremo, que negou um habeas corpus preventivo do ex-presidente no dia 5 de abril e abriu caminho para que ele fosse para a cadeia. No julgamento, que terminou com 6 votos a 5 contra o habeas corpus, os ministros do STF ratificaram a possibilidade de que réus condenados em segunda instância, como Lula, podem ser presos para cumprir pena.
Efeito suspensivo
O pedido de efeito suspensivo sobre o recurso extraordinário da defesa do ex-presidente seria julgado na última terça-feira, 26, na Segunda Turma do STF. Como a vice-presidente do TRF4, Maria de Fátima Labarrère, decidiu que a apelação ao Supremo contra a condenação dele não deveria ser admitida, Edson Fachin cancelou a análise do pedido no colegiado.
Diante de um recurso dos advogados de Lula, no entanto, Fachin determinou que a ação que pede o efeito suspensivo fosse remetida ao plenário da Corte. Na Segunda Turma, composta, além de Edson Fachin, pelos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Celso de Mello, o relator da Lava Jato no Supremo tem tido seus entendimentos contrariados e vencidos. Nesta semana, por exemplo, o colegiado decidiu soltar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que estava preso desde maio para cumprir a pena de 30 anos e 9 meses de prisão imposta a ele pelo TRF4 no âmbito da Lava Jato.
No fim da noite desta quarta-feira, 27, a defesa do ex-presidente entrou com uma reclamação ao STF em que pede que a ação seja analisada pela Segunda Turma. Ainda não houve decisão em relação a este recurso. (Fonte: Veja)
Suprema Corte DESGRAÇADA.
LADRÃO tem que ficar PRESO
Esse STF são aliados de ladrões do Erário,.. Mas tbm um sabe do podre do outro, tem que agir dessa forma… Supremo de cabras safados…..Brasil precisa mudar o mais rápido possível… 2018