Eleição em Lagoa Grande pode representar o fim da hegemonia Amorim e Garziera na prefeitura

por Carlos Britto // 16 de novembro de 2015 às 07:00

robson amorimjorge garziera foto isael cordeiro_360x480Lagoa Grande (PE), no sertão do São Francisco, já começa a respirar o clima de sucessão do prefeito Dhoni Amorim (PSB). Mas nas próximas eleições, e pela primeira vez, o cenário pode apresentar um quadro novo por lá: A diminuição das influências de Robson Amorim (PSB) e Jorge Garziera (PR) – ambos ex-prefeitos da cidade.

Garziera e Robson padecem do mesmo problema: falta de credibilidade e confiança dos seus grupos e de toda a cidade.

Por onde se anda em Lagoa Grande o comentário é o mesmo para os dois: não cumprem acordos, não atendem os amigos, preocupam-se apenas com projetos familiares e pessoais e a humildade que alardeavam faz parte de um passado distante.

Combinam ainda na inelegibilidade em diversos problemas com a justiça, e precisam recorrer a parentes para darem sequência à vida pública. Leia-se “parente”, o que expressa nitidamente a falta de compromisso com qualquer pessoa sem o laço sanguíneo. Isso pode explicar por que Lagoa Grande tem a oportunidade e pode seguir por um novo caminho a partir de 2016.

Agora é saber se os demais políticos terão a dimensão de construir uma nova história, que não seja atrelada a projetos pessoais ou familiares.

Eleição em Lagoa Grande pode representar o fim da hegemonia Amorim e Garziera na prefeitura

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